“Nem os fascistas-neonazis nos enfrentaram de forma tão cruel e bárbara, a nós, ucranianos, durante a II Guerra Mundial, como o fazem, agora, as tropas russas…parece que somos soldados, quando somos população sem armas e indefesa” – relato de um ancião, já gasto pelas intempéries da Vida, na altura em que tomava lugar numa carrinha para abandonar a sua aldeia, reduzida a escombros, depois de se ter escondido.
Mete dó, pena, dá vontade de chorar… de mandar o Putin abaixo de Braga, de lhe enviar uma carta insultando-o do pior – em português vernáculo e em russo de vadiagem – e apanhá-lo, numa esquina, para lhe dizer, na cara, umas quantas verdades. O poder cega os poderosos. O poder carrega arrogância…Para ter poder é preciso, também, ter linhagem, educação e saber respeitar. Putin não tem nada disso.
Acaba de chegar uma notícia que dá conta que tropas russas, perante uma manifestação de cidadãos ucranianos, numa localidade, atiraram a matar. Que militares são esses quer não respeitam Acordos Internacionais? Que gente é essa, a tropa russa, que só sabe matar indefesos? O marxismo teve a magia de educar os seus seguidores para a mentira, para a montagem de um comunismo balofo e que espalha miséria aos que não são da nomenklatura e, também, para a morte. Se não és por mim, resta-te seguires o caminho para a morte…
Estas putinices fazem-me estremecer. Irritam-me. Desfazem-me. Desorganizam-me interiormente. Rasgam-me o meu adorno espiritual.
Como é possível, em pleno séc. XXI, o tempo do avanço das ciências e da cultura, em que as artes sobressaem como força catalisadora para a Paz e para a Harmonia social e humana, termos no nosso seio, o mundial, um Putin. Um farçola, um criminoso, um imbecil, um arrogante e um todo poderoso político que se fez nas catacumbas ferozes da ex-KGB, hoje FSB, os serviços secretos/políticos da Rússia?
Como disse o aldeão que emoldura o parágrafo primeiro desta “peça”: nem os fascistas do neonazista regime de Hitler foi tão longe… atingiu e feriu de morte milhões de judeus. No entanto, e manda a verdade dizer, sem apagar essa chacina, que os regimes de Estaline (ex-URSS) e de Mao (China), mandaram executar, respetivamente, cerca de 40 e 68 milhões de cidadãos de cada um desses Países.
Esta actuação impiedosa, de uma putinice arrepiante, atira-nos para séculos passados em que a Vida se perdia por duelos de alcofa e manjerona ou por disputas de terrenos ou de Impérios. O Mundo já está a trilhar os caminhos do séc. XXI, repito. Esmagar crianças, anciãos, mulheres e doentes, além de todo o tipo de construções – escolas, hospitais, teatros, habitações e outras estruturas (política da terra queimada para conquistar o que poderá restar) sem nada poupar, demonstra o desespero dos russos.
Pessoas da laia de Putin não merecem viver, representando na terra, a alegoria vem a todo o propósito, o diabo em figura de gente.
O pior, parafraseando Putin, “está para vir”. É verdade: o futuro será dos ucrânianos. Não vão dar descanso e tréguas a quem ficar no seu território. O vexame e humilhação que Putin lhes está a conceder – estou certo – virar-se-á contra ele. O futuro encarregar-se-á de dizer se estou certo ou errado… Slava Ucraini!!”
António Barreiros
Jornalista
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