“São números que nos enchem de orgulho” – dá conta o Presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, comentando a prestação da economia famalicense.
O autarca, a propósito, manifesta que se trata de “um contributo importante”, o qual será, cada vez mais – adianta – “de produtos de valor acrescentado, gerados a partir da investigação das empresas e centros tecnológicos sediados no próprio território, o que é uma garantia de mais e melhor emprego no futuro”.
Famalicão registou, em 2022, o maior volume de negócios de sempre, e nos últimos dois anos, o concelho cresceu três vezes mais que a queda sofrida em 2020, aquando da pandemia Covid 19. O município consolida, assim, a sua posição como o concelho mais exportador da região Norte e o terceiro mais exportador do país, logo a seguir a Lisboa e Palmela.
Os números sobre o comércio internacional de Portugal, em 2022, foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Famalicão conseguiu apresentar um saldo positivo de 886 milhões de euros, resultado da diferença entre as exportações (2.616. 062m€) e as importações (1.729.853m€), num ano em que o país, apesar do número recorde de exportações, aumentou a sua dependência externa com as segundas a superarem as primeiras. A este nível, o nosso Concelho é o segundo município do ranking nacional com maior contributo líquido para a economia.
Uma nota para acrescentar que nas exportações, na área do município, são os componentes para o automóvel que representam o maior volume de negócios (1.201M€). De salientar que o setor têxtil e vestuário teve, no último ano, um importante crescimento, de 18,41%, o qual contribuiu para o aumento significativo das exportações no concelho (615.6M€).
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