A iniciativa, na sua primeira edição, representava um “modelo arriscado”, considerou Fernando Costa, Presidente da Comissão Política Concelhia, pelo facto de cada um ter que trazer o seu próprio farnel. Mostrou-se satisfeito por ver reunidos, no mesmo local, os autarcas e militantes do partido. A adesão demonstrou um sinal positivo e de união.
Para assinalar a sua rentrée política, o PSD de Vila Nova de Famalicão promoveu, na tarde deste domingo, um piquenique com todos os militantes e simpatizantes. A iniciativa teve lugar no Parque de Merendas de Avidos, local onde marcaram presença os representantes social-democratas das 49 freguesias do concelho.
“O nosso objetivo é que no próximo ano sejamos muitos mais. Nesta festa percebemos a necessidade de todos nós falarmos sobre a nossa cidade, o nosso país e na solidariedade que vai ser necessária nos tempos que aí vêm”, começou por referir.
Pelo facto de reunir os principais protagonistas do partido no mesmo local, seria também uma oportunidade para refletir sobre as temáticas que marcam a agenda de Famalicão e que necessitam de resolução.
Exemplo da notícia divulgada esta semana, relativa à possibilidade do encerramento da Maternidade do Hospital de Famalicão. A propósito, na passada sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, reagiu à informação divulgada, em conferência de imprensa, revelando a sua perplexidade relativamente ao eventual encerramento, tendo em conta o bom funcionamento do serviço.
Como presidente da Comissão Política, Fernando Costa, sublinhou que “o que é verdadeiramente chocante é se essa notícia se revelar verdade”, acrescentando que “se acontecer algo desse gênero será um passo muito triste para a nossa cidade”.
Em segundo lugar, considerou “ser um reflexo do hospital de Famalicão não ser centralizado por Famalicão, mas sim por Santo Tirso, que foi uma decisão já política nessa altura”.
Relativamente à requalificação necessária na rede viária de Famalicão, que não tem resposta por parte do Poder Central, o dirigente comentou: “O Estado utiliza muito mal o dinheiro dos contribuintes. Tudo o que se paga neste país é pago pelos portugueses trabalhadores. (…) O Estado arrecada os nossos rendimentos, por isso tem que existir um critério de muita qualidade para saber as prioridades onde se deve gastar o nosso dinheiro”.
A descentralização de competências é um outro debate, que tem estado na ordem do dia, pelos avanços e recuos no processo de decisão. O Presidente da Concelhia do PSD de Famalicão dá como seguro que os representantes políticos “façam valer a sua opinião, para que o programa de descentralização tenha mais qualidade do que aquele que está a ser apresentado”.
“Tenho muitas dúvidas sobre a regionalização, mas sou um sério adepto da descentralização. E penso que não faz sentido falarmos do primeiro, enquanto não levarmos a cabo o segundo. Depois disso, acho que existe espaço para saber se ainda podemos fazer mais para estarmos mais próximos do momento de decisão das pessoas, e isso para mim faz-se com a descentralização”, refletiu.
Por fim, deixou uma palavra de confiança no presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos: “Será, cada vez mais, um melhor presidente, e será, por certo, o grande candidato em 2025, para garantirmos aos famalicenses que vamos vencer e que vão ter à frente da autarquia alguém que vai fazer muito por eles, como fez nestes últimos 20 anos”.






















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