O Monsenhor Joaquim Fernandes, de Famalicão, partiu, esta terça-feira, aos 105 anos. O funeral realiza-se esta quarta-feira, às 15h00, em Mouquim, com missa presidida pelo Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga.
Quando o Monsenhor Joaquim Fernandes fez cem anos, as comemorações juntaram a Câmara Municipal, a Arquidiocese de Braga e a Associação ‘Amigos de Famalicão’, com a colaboração do arciprestado de Famalicão, a Paróquia e a junta de freguesia de Mouquim, onde reside, bem como a comunidade local.
Nascido a 06 de setembro de 1916, em Mouquim, Famalicão, foi ordenado sacerdote a 08 de julho de 1945. Nesse ano foi nomeado Vigário Coadjutor em Santo Adrião, também em Famalicão. Em 1955, exerceu também a paroquialidade em Santo Adrião. De 1958 a 1994 foi Arcipreste de Famalicão. Em 1971 foi nomeado Vigário Episcopal da Cúria Arquidiocesana de Braga. A partir de 1975 e até 1979 foi Capelão na Capelania Hospitalar de Famalicão. Em 1994 e pelo período de um ano torna-se Vice-Arcipreste de Vila Nova de Famalicão. No ano 2000 foi nomeado Capelão dos Bombeiros Voluntários Famalicenses.
Manifestações de pesar
O presidente da Câmara, Mário Passos, considera que partiu “uma figura incontornável de Vila Nova de Famalicão. Uma referência maior. Uma vida cheia”.
“Em meu nome pessoal, deixo publicamente o meu profundo reconhecimento. Na qualidade de Presidente da Câmara, presto-lhe a mais sentida homenagem de toda uma comunidade. Até sempre Monsenhor”, escreveu o autarca nas redes sociais.
Também o Padre Vítor Sá, a paroquiar nas freguesias de Nine, Arnoso Santa Eulália e Lemenhe, reagiu ao falecimento do Monsenhor Joaquim Fernandes e partilhou que recorda «com gratidão», as vezes em que celebraram juntos a Senhora do Carmo, em Lemenhe. Nestes momentos de partilha estavam sempre presentes “as palavras de estímulo ao jovem pároco e a sábia partilha, na ação de graças, que a todos prendia o olhar e preenchia o coração”.
“Quando me encontrava, tinha sempre a preocupação e amabilidade de perguntar pela saúde do Pe. Domingos”, contou o Padre Vítor, que caracterizou o Monsenhor como um “homem de relações, que não esquecia ninguém”.
“Esteve, e continuará a estar, na Comunhão dos Santos, muitíssimo ligado à Senhora do Carmo. Durante muitos anos, foi colaborando também com a paróquia de Lemenhe. Mesmo estando em sua casa, pedia sempre licença para entrar. Descanse em paz, Monsenhor. Nossa Senhora do Carmo lhe aponte o rosto misericordioso de Deus”, partilhou o pároco.
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