(Vídeo: Vaticano/Agência Ecclesia)
O Papa volta a insistir na ideia e na prática de a Igreja não poder esconder a cabeça – digamos assim – quanto ao problema dos abusos sexuais no seu seio.
Hoje, recordamos, que a Conferência Espiscopal se reúne, ao final da tarde, para transmitir a sua posição a respeito do Estudo que foi consequência do grupo de análise independente que se debruçou sobre os casos de actos de membros da Igreja que violaram crianças e jovens.
Francisco, em tom de denúncia que lhe é cara, na edição mensal de “O Vídeo do Papa”(divulgado pela Agência Ecclesia, do qual aqui fazemos referência), a propósito desse tema, deixa claro:
“A Igreja não pode tentar esconder a tragédia dos abusos, quaisquer que sejam. Nem quando os abusos ocorrem nas famílias, em clubes, ou noutro tipo de instituições”. E mais disse: “A Igreja deve ser um exemplo para ajudar a resolvê-los, tornando-os conhecidos na sociedade e nas famílias”.
Trata-se da intenção de oração para Março, do Chefe da Igreja Católica, destinada a todas as comunidades católicas.
“Rezemos pelos que sofrem por causa do mal cometido pelos membros da comunidade eclesial: para que encontrem na própria Igreja uma resposta concreta às suas dores e aos seus sofrimentos”, apela Francisco.
O Papa, ainda sobre os abusos, sustenta: “especialmente aqueles cometidos por membros da Igreja, não basta pedir perdão. Pedir perdão é necessário, mas não é suficiente”.
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