Por António Barreiros, Chefe de Redacção
Eduardo Oliveira, figura socialista famalicense, poderá voltar á Assembleia da República, dentro de 1 ano, mais coisa menos coisa, para se reassentar como deputado pelo Círculo Eleitoral de Braga, depois de não ter sido elegível, face aos resultados alcançados pelo PS, nas últimas eleições legislativas de 10 de Março pretérito – apurou a nossa Redacção de fonte limpa.
Este previsível cenário, conforme nos informou a nossa fonte da área socialista, decorre do facto de ser previsível que, dois dos nomes eleitos a deputados pelo mesmo círculo, estarem na calha para serem candidatos a Presidentes de Municípios da Região de Braga. As eleições autárquicas, recorde-se, vão decorrer em Setembro ou Outubro do próximo ano.
O cenário pode dar duas saídas possíveis: os dois hipotéticos candidatos a Presidentes de Municípios da Região se saírem ganhadores, seriam investidos no cargo de chefes desses Executivos Camarários (mas um poderia perder e o outro alcançar o cargo, o que levaria a que um deles, pelo menos, tivesse de voltar ao hemicíclo); ou as mesmas duas putativas figuras socialistas se perderem, seriam atirados, de novo, para o Parlamento (pode acontecer, também, que um perca e o outro ganhe, o que levaria, apenas, a que um deles voltasse ao hemicíclo).
Voltando ao palco político, e tendo por alinhamento as eleições do Poder Local, a realizar em Setembro ou Outubro de 2025, como já o deixámos dito, anotamos que falta 1 ano e uns 5 meses. Lá para Março/Abril do ano que vem, ou seja, daqui a 12 meses, esses potenciais candidatos do PS – não lográmos saber quem são – a 2 Câmaras do Distrito de Braga terão de começar, no terreno, a aparecer. Não lhes ficará bem se, por essa altura, continuarem a desempenhar a função de deputados.
Ora, a consequêcia lógica será, por esse tempo, abandonarem os assentos do Parlamento, o que alavancará Eduardo Oliveira a retornar ao seu lugar de deputado na AR.
Portanto, dentro de 1 ano mais ou menos, aquele político famalicense poderá abandonar a enfermagem, à qual terá de regressar, brevemente, no Hospital local, para reentrar no hemiciclo.
Esta dança de cadeiras pode não ser bem quista pela maioria dos Cidadãos que decidiram votar no PS, porque acreditavam que os seus eleitos seriam os seus legítimos representantes…
Remato: a política à portuguesa continua a pregar partidas, dos partidos e dos políticos, aos portugueses.
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