Quiseram calar-nos, na oportunidade. Apesar de todos os esforços e ameaças não o conseguiram.
Devem estar recordados do assunto. O Director da Artave, o que na altura, por meados de Março em que denunciámos todas as suas propotências, exercia esse cargo na Escola Profissional do Vale do Ave, do domínio dos Jesuítas, uma Congregação com responsabilidades acrescidas na Igreja Católica, no Ensino, na Cultura, na Evangelização e no Humanismo, foi alvo de processo disciplinar.
Esse Sr. , o Dr. José Alexandre dos Reis, valia-se da sua posição, a que lhe fora dada e que ele conquistara recorrendo ao abuso de poder. Não tinha, segundo testemunhas de alunos, de docentes, de auxiliares e de alguns pais, pedagogia e educação para ocupar essa função. Exacerbava a missão que lhe fora confiada.
Agora, conforme noticiamos noutro local da nossa edição do “Jornal online”, a Direcção da Escola acaba de tomar uma posição firme. Vou citar o que nos acaba de chegar: “Na sequência do processo disciplinar iniciado em Março do corrente ano, o Dr. José Alexandre Reis foi entretanto notificado, no dia 20 de agosto, da decisão de despedimento por justa causa tomada, de forma unânime, pela direção da ARTEMAVE e do INFORARTIS. Esta informação foi na altura transmitida à comunidade educativa”.
Relembramos, para que volte a constar, que, quando denunciámos a situação desse ex-Director, agora despedido, por justa causa, recebemos várias ameaças…até de Lisboa, de gente que – apurámos – era do círculo desse senhor. Mas recebemos, também, com impropérios e palavras de um azedume de caserna ou de trauliteiro barato, ameaças de um processo judicial, por parte do Advogado do mesmo ex-Director.
Nunca vacilámos, apesar dessas palavras de atoarda e de grande intimidação, sentidas como forma de nos fazer vergar e de nos silenciar.
O jornalismo sério e isento é o norte desta Redacção, apesar de sabermos que somos humanos e falíveis, mas tentamos apurar e investigar para deixar a verdade da notícia com base nos factos. Deixamos recado: não nos amedrontamos, até porque a idade de quem chefia esta Redacção permite que veja o caminho com um horizonte já mais curto.
Resta-nos rematar que nos regozijamos de ter contribuído, sabendo que não vivemos nem nos orgulhamos com o mal dos outros, para o afastamento de quem, com chicote na mão, não sabia contribuir para a boa imagem dessa Escola nem do Ensino a quem se propõe, nem tão pouco da pedagogia que deve imperar num estabelecimento de ensino. A Direcção da Escola agiu na conformidade que o assunto merecia, o que a valoriza e só a projecta.
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