A propósito de um facto, ocorrido no domingo, dia 10, durante a tarde, no espectáculo de encerramento da 38ª Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão, nada dignificante para o seu actor, um colaborador da “Cidade Hoje”, a Direcção do Famalicão Canal TV pretende deixar vincada a sua posição.
O Sr. Manuel Sanches aproveitou-se do momento, apesar de estar ao serviço de uma das Entidades (ou das duas?) – Município ou Associação de Tocadores e Cantadores ao Desafio Famalicense – que lhe poderá ter pago ou não a prestação do seu serviço, o de apresentar esse espectáculo, para se publicitar.
O Sr. Manuel Sanches – repetimos – aproveitou-se dessa sua prestação/presença, em palco, para propagandear a estação de Rádio, na qual é animador de emissão. Ao arrepio de tudo o que são normas de ética e de deontologia profissionais e, também, do serviço para o qual foi contratado. Não acreditamos que a Câmara Municipal ou a Associação de Tocadores e Cantadores ao Desafio Famalicense tenha encomendado ao Sr. Manuel Sanches esse tipo de sermão: o propalar publicidade, sobre os seus programas e de colegas, no palco de um evento que nada tinha a ver com a “CH”, a estação radiofónica de que é colaborador. O tema era Artesanato, Gastronomia, cantares ao desafio, nada mais…
O Famalicão Canal TV, que estava a transmitir, em directo, aquele espectáculo, teve de gramar com a inconsequente e lamentável façanha. E, se agora, junto das Entidades que foram responsáveis pelo espectáculo, reclamássemos direitos de publicidade, por esse acto panfletário do Sr. Manuel Sanches?
É preciso perceber que, na nossa sociedade, seja a Local, Regional ou Nacional, apesar de vivermos em Democracia, não vale tudo. Existem regras e normas. Quanto mais não seja, a de boa compostura e a de seriedade na forma como nos apresentamos.
A Direcção do Famalicão Canal TV, perante tamanha afronta e perigoso jogo que estilhaça a ética e a deontologia, a que se soma a diplomacia de boa vizinhança entre Órgãos de Comunicação Social, não podia ficar calada. Mas sabemos separar as águas, ou seja, avaliar a nobreza do nosso colega “Cidade Hoje” e a falta de carácter profissional do actor desse lamentável episódio. Esperamos que não venha, da mesma forma leviana quão imprudente de agir, a reincidir-se no erro.
Conseguiremos, com lucidez e sossego, mastigar este estranho caso que mancha as relações com um colega da mesma arte (não com o órgão de Comunicação Social que representa), a de comunicar e, também, a de saber estar e ser, em qualquer momento e tempo da vida. Alguns teimam ensaiar, aqui e acoli, andar em bicos dos pés…
A Direcção
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