Termina hoje a campanha eleitoral para as eleições autárquicas. É já no próximo domingo, dia 26 de setembro, que vão decorrer as votações, entre as 8 horas e as 20 horas. “Depois desta hora, só podem votar os eleitores que se encontrem na assembleia de voto”, de acordo com a publicação da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
“Para o local de voto, é necessário levar o cartão de cidadão que não esteja caducado. Saliente-se, contudo, que aqueles que têm o cartão expirado desde 24 de fevereiro de 2020 podem continuar a usá-lo até 31 de dezembro de 2021 — e continua, por isso, válido nestas eleições. Além disso, também se deve levar caneta e máscara, cuja utilização é obrigatória. Nos locais de voto, também vai haver álcool gel, aliás, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) estima que sejam dispensadas mais de 57,2 toneladas de álcool gel para estas eleições. Em termos de regras sanitárias, os eleitores têm ainda de respeitar o distanciamento físico e seguir os circuitos recomendados no local de voto”, pode ler-se também na plataforma do CNE.
É um dia em que se escolhem os representantes do poder local no concelho de residência. Na hora de votar, os eleitores vão ter três boletins de cores diferentes. Verde para a Câmara Municipal, amarelo para a Assembleia Municipal e branco para a Assembleia de Freguesia (cujo cabeça de lista é eleito presidente da Junta de Freguesia).
“O eleitor pode escolher votar preencher os três boletins, mas pode, por exemplo, votar em dois e votar em branco num. Para um voto ser considerado branco, não pode ter qualquer marca no boletim. Já um voto nulo inclui qualquer marca além do quadrado selecionado (um risco, uma cruz gigante, etc.)”, destaca o CNE.
Nestas eleições autárquicas, caso se esteja no estrangeiro não é possível votar. Também não é permitido votar em mobilidade.
Algumas curiosidades sobre estas eleições autárquicas, de acordo com a CNE:
- As eleições vão custar cerca de 10,5 milhões de euros.
- Existem 15.898 secções de voto.
- As ilhas desertas, na Madeira, pertencem ao município de Santa Cruz. Ninguém vota nas ilhas, que têm zero habitantes. São, como o nome indica, desertas.
- As ilhas selvagens fazem parte da freguesia da Sé, concelho do Funchal. Têm quatro habitantes permanentes, que podem votar.
- Há 15,6 toneladas de cartazes e folhetos informativos distribuídos.
- Há 96 mil pessoas vão estar envolvidas no processo eleitoral (79 mil destas estarão nas secções de voto).
- Dentro da assembleia de voto e fora dela, até à distância de 50 metros, ninguém pode revelar em que sentido votou ou vai votar.
- Para ser membro da mesa de voto é preciso ser recenseado na freguesia onde decorre a votação e saber ler e escrever português.
- Um membro da mesa de voto recebe 51,93 euros pelo dia da votação.
- Um membro da mesa de voto tem dispensa ao trabalho no dia seguinte à votação.
- Eleições vão contar com 57 toneladas de álcool gel.
- Para estas eleições autárquicas, estarão disponíveis 33 milhões de boletins de voto, que pesam 260 toneladas.
Em democracia, o voto é a voz do povo. O momento do voto, além de um direito coletivo, é também um dever cívico. Para os cidadãos, é preciso relembrar que é neste momento que as decisões são tomadas e é necessário compreender a responsabilidade que a ida às urnas acarreta. Havendo ou não descontentamento com a situação política de cada freguesia, concelho ou distrito, a solução é precisamente estar informado sobre cada uma das opções e exercer o voto de forma consciente e clara.
VOTAR É UM EXERCÍCIO DE CIDADANIA! É UM DEVER CÍVICO! É PARTICIPAR!
O voto é direto, secreto e universal!
Foi através de muito combate político, perseguições e prisões que se conseguiu o direito ao voto.
Porque: Os analfabetos, as mulheres e os mais pobres não podiam votar. A primeira mulher portuguesa a votar chamava-se Beatriz Ângelo. Como viúva, considerava-se “chefe de família “. Num primeiro momento, foi-lhe negado o direito ao voto mas recorreu ao tribunal e ganhou esse direito.
O direito de votar não foi fácil de alcançar, e por vezes desperdiçamos este direito tão arduamente adquirido.
Não votando contribuímos para aumentar os números da abstenção.
Não abdiques do voto!
Ao votar fazes-te representar!
Com o teu voto podes fazer a diferença!
Votar é existir! Votar é acreditar!
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