O discurso, hoje, sobre o estado da Nação Russa, de Putin, não nos pode escapar. Trata-se de um verdadeira teatralização, de um espectáculo bem orquestrado de política e de uma encenação de propaganda do partido que essa figura protagoniza.
Putin joga no seu tabuleiro do Kremelin as cartas que esconde, a cada dia, na sua manga de poderes. Putin tem o naipe dos medos que lança, sem dó nem piedade, para cima do Ocidente, o espaço das Democracias e das Liberdades. Putin atira, como o tem feito sempre, achas para a fogueira das divisões, entre o leste e o ocidente, reinventando os tempos da “guerra fria”, tentando o primado da máxima “dividir para reinar”, uma táctica tão apetecida dos comunistas.
Advertiu, como cão feroz, o Ocidente para o risco de conflito nuclear, caso as democracias enviem tropas poara a Ucrânia. Putin continua a desafiar tudo e todos, a injectar nas suas palavras venenos, a pulveralizá-las com intimidações e a provocar quantos se opõe aos seus discursos… Putin desenrola, à boa maneira dos seus antecessores mais frenéticos, os mais engomados comunistas, como Marx e Engels – os teóricos – de Lenin e, depois, de Estaline, a sua cartilha de déspota e de ferveroso ditador.
Não sei se é para chorar ou para rir uma das frases que Putin deixou no seu discurso sobre o estado da Nação (cito): “ a “Rússia é um pilar da democracia”. Com pilar deste tipo estamos conversados. Putin é o maior traidor à Democracia e às Liberdades. Diz uma coisa, mas faz o contrário. O Mundo, como se diz na gíria popular, que se ponha fino com este Putin, um verdadeiro louco ao serviço da sua própria causa, a de ser grande, ditador e de exterminador dos seus opositores…Há gente desta, assustadora, que se vai governando e que, por todos os meios, quer governar uma parcela do Mundo, colocando a sua pata em cima dos que amam, como nós, a Liberdade.
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