Marcelo continua comentador. Nunca soube, até hoje, distinguir o seu cargo institucional e a função televisiva que desempenhou que acabou por o levar, em ombros, até Belém.
Um episódio, ligado a um jantar, realizado ontem com jornalistas estrangeiros a trabalhar em Portugal, deixa-lhe um retrato. Retrato que – parece – não lhe talha uma linha condutora de ideias com lógica.
O PR escorregou nas suas próprias palavras…
Perante os representantes da imprensa estrangeira foi imprudente.
Marcelo não teve tino no discurso.
Vamos às suas frases que deixou cair sem destino de narrativa… o que já o fez vir a público justificar-se.
Disse sobre o ex-Primeiro Ministro António Costa (cito): “é lento por ser oriental”. E quanto a Montenegro (cito, de novo): “tem comportamentos rurais”.
O Chefe do Estado não devia estar no seu juízo perfeito. É o que dá ideia, perante tão desajeitado discurso…
O PR dos beijos, das selfies e dos abraços, em contraponto com o corta-fitas, dá a nítida que, de quando em vez, como diz o meu vizinho Anastácio, se passa dos carretos do cérebro.
Para a Democracia, em vésperas das Comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril…não podia ter ocorrido nada mais estapafúrdico do que o registo desse discurso de Marcelo Rebelo de Sousa, o mais Alto Magistrado da Nação.
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