O deslizamento de terras ocorridos, em dezembro e esta madrugada de terça-feira, dia 21, em Joane, está a preocupar a população Joanense, que reside na Rua do Romão, Avenida da Tapada e Rua de Cividade daquela vila famalicense.
Uma nota enviada, há minutos, à nossa redação, o Partido Socialista “exige que a Câmara Municipal de V.N. de Famalicão resolva, de uma vez por todas, o problema do deslizamento de terras/lamas e detritos que acontece em Joane, desde o dia 19 de dezembro de 2024, sempre que chove de forma intensa”, pode ler-se.
O PS diz que o assunto foi levado a reunião de Câmara, mais do que uma vez, pelo vereador Sérgio Cortinhas, que na última reunião do executivo voltou a alertar para a gravidade da situação e para a necessidade da Câmara Municipal de V.N. de Famalicão “obrigar o proprietário do terreno, que procedeu ao corte de árvores e à movimentação de terras, a construir um muro provisório ou outra solução efetiva de contenção das terras, criando, deste modo, uma barreira que impeça o deslizamento das terras desde o referido terreno.”
O vereador do PS alerta que a continuar tudo como está “os joanenses afetados por este deslizamento de terras continuarão a ver as suas casas e ruas invadidas por lamas e detritos, numa extensão de cerca de 2 km, e os serviços municipais de proteção civil continuarão também a ser chamados a resolver um problema privado que está a causar danos e prejuízos públicos”, alerta na nota à imprensa.
Cortinhas diz que as tentativas de soluções de resolução do problema não estão a resultar. Alerta para que o município de Famalicão esteja “mais atento e vigilante a situações como a que está a ocorrer na Vila de Joane, nomeadamente, devido ao corte de árvores e alteração dos solos que podem ter consequências para o bem-estar dos cidadãos e para o equilíbrio ecológico”, conclui.
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