Na sua mensagem de Natal, o porta-voz do movimento social denunciou a “ofensiva neoliberal” e a crise na habitação, prometendo um 2026 de luta intensificada nas ruas.
Diogo Barros, porta-voz do movimento social Humanamente, aproveitou a tradicional mensagem de boas festas para lançar um forte apelo à mobilização social. Num discurso marcado pela crítica ao atual panorama político e económico, o dirigente alertou para o crescimento da extrema-direita e para a degradação dos direitos sociais em Portugal e no mundo, informa em nota enviada à nossa redação, pode ler-se.
Para o dirigente, o Natal não é uma realidade uniforme. Barros sublinhou que, enquanto muitos festejam, uma parte considerável da população enfrenta a falta de habitação, a precariedade laboral e a insegurança alimentar. Na sua ótica, estas falhas são fruto de um sistema que privilegia “os interesses dos patrões, dos senhorios e da banca” em vez dos direitos dos cidadãos.
No plano nacional, o movimento destacou três frentes de batalha prioritárias:
Habitação: Onde ter casa se tornou um “privilégio”.
Direitos Laborais: Oposição firme ao novo pacote laboral do Governo, acusado de promover a precariedade.
Serviços Públicos: Alerta contra o “desmantelamento” do SNS e da escola pública em favor de interesses privados.
A mensagem não esqueceu o cenário internacional, com Diogo Barros a classificar a situação na Palestina como um “genocídio em curso“. O porta-voz criticou a inação da comunidade internacional e defendeu que a solidariedade e a paz não podem ser opcionais.
O dirigente ligou ainda a ascensão do discurso de ódio e da xenofobia ao modelo neoliberal, afirmando que este sistema “transforma direitos em mercadoria” e cria o terreno fértil para a extrema-direita.
A mensagem serviu também para clarificar o futuro político do movimento. Foi confirmado que Diogo Barros será candidato à reeleição como porta-voz da Humanamente nas eleições internas de janeiro.
Caso seja reconduzido, Barros promete um ano de 2026 focado na “esperança organizada“. O plano de ação já está traçado, com o movimento a prever um regresso em força às ruas, nomeadamente através das manifestações pelo direito à habitação e das Marchas LGBTQIAP+, reafirmando o espaço público como o palco principal da resistência política, conclui.
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