O anúncio foi feito esta sexta-feira pela Fenprof.
Uma delegação da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) dirigiu-se à residência oficial do primeiro-ministro para “expor a situação que se vive na educação, formalizar a entrega de pré-aviso de greve, mas, também, fazer um último esforço destinado a abrir vias de diálogo“.
Inicialmente, o protesto estava previsto para os dias 9,10 e 11 de forma faseada por regiões. No entanto, os professores optaram por um protesto de apenas um dia. Assim, no próximo dia 11 “todos os docentes, independentemente do serviço que lhes esteja atribuído, ser letivo ou não letivo e ocorra em regime presencial ou a distância“, podem aderir à greve, refere a federação em comunicado.
“As portas estão abertas para o diálogo e negociação“, garante Mário Nogueira, acrescentando que até dia 9 de dezembro, a greve pode ser desmarcada.
“O senhor ministro da Educação tomou posse há um ano e um mês e teve disponibilidade para reunir com as organizações sindicais de professores uma vez, a 22 de janeiro, já lá vai quase um ano“, recordou o secretário-geral da Fenprof.
Mário Nogueira não esqueceu os graves problemas que a educação está a enfrentar, como a falta de docentes nas escolas: “Há problemas gravíssimos a afetar as escolas, que afetam professores, alunos e famílias e a incapacidade do Ministério da Educação é total e absoluta“.
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