“Este governo não vai ter estado de graça”. A afirmação é do Presidente da Distrital de Braga do PSD, o famalicense Paulo Cunha, que considera acertado o aviso de Marcelo Rebelo de Sousa a António Costa.
“Este Governo não vai ter um estado de graça. Queiramos ou não, haja mais ou menos renovação, é um Governo que tem seis anos de histórico. O grosso da governação está há seis anos em funções”, disse Paulo Cunha durante o programa “Da Europa para o Minho”, da Rádio Antena Minho.
Por outro lado, o dirigente social-democrata considerou que o Presidente da República fez bem em deixar aviso na tomada de posse, “porque António Costa personalizou a candidatura, aliás bipolarizou-a. Por outro lado, não podemos começar uma legislatura que se antecipa de quatro anos e meio, com o cenário de que, a qualquer momento, isto pode cair, porque o primeiro-ministro resolve ir para o Conselho Europeu ou está cansado disto”.
Sobre o futuro próximo para a região, Paulo Cunha alertou que “não se resolve o problema da coesão territorial com medidas nacionais, mas com medidas localizadas”. A título de exemplo referiu que “descentralizar a Educação não é a mesma coisa para Lisboa e para Cabeceiras de Basto”.
O futuro do interior passa “por ter mais empregos e qualidade de vida” e não tanto serviços do Estado, pois a “digitalização centralizou poderes”, salientou ainda Paulo Cunha.






















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