“Existe escassez de papel que se verifica em diversos tribunais do País, é um facto” – reflectiu, em entrevista exclusiva ao Famalicão Canal (a reproduzir amanhã no nosso Panorama Informativo – TV) a Dra. Liliana do Fundo, advogada com gabinete na praça de Famalicão.
A representante da Ordem dos Advogados, sobre o mesmo tema, revelou que, e em Famalicão, é sentida a falta de papel nas secções do Tribunal local. Para Liliana do Fundo essa realidade “pode atrasar a realização de alguns actos” como – disse – “citações, notificações, mandados, etc.”.
Após referir que os processos não urgentes são os mais afectados, quis precisar que a razão para a situação presente é consequência das aquisições de material, para os Tribunais, terem passado a depender do poder central.
“Tudo está nas mãos da Direcção-Geral da Administração da Justiça que, depois de cada compra de material, o redistribui pelo País” – precisou.
A centralização do que, anteriormente, era executado por cada Comarca – opinou – veio trazer estes problemas que – manifestou – “comprometem a celeridade da justiça”.
Acreditamos – concluiu – que a situação seja ultrapassada, apesar de se tratar de um problema que, entre muitos outros, compromete a administração da justiça e a despromove, o que não contribui, como suscitou, para os princípios gerais da democracia e das liberdades e garantias dos cidadãos.
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