Volodimir Zelensky, pediu esta sexta-feira aos europeus com “experiência em combate” que lutem pela Ucrânia perante a ameaça das forças russas.
“Se tem experiência em combate na Europa e não quer ficar parado perante a indecisão dos políticos pode vir para o nosso país e juntar-se a nós na defesa da Europa, onde é mais necessário agora“, convocou Zelensky num comunicado.
Estas declarações surgem num momento em que as forças militares russas apertam o cerco em Kiev, a capital ucraniana, depois da ofensiva que começou na madrugada de quinta-feira.
Numa declaração pública, Zelensky pediu apoio aos europeus, que tenham experiência, e questionou: “Como vão defender-se se são tão lentos a ajudar a Ucrânia? Cancelar os vistos para os russos? Exclusão do Swift? Isolamento total da Rússia? Retirada de embaixadores? Embargo do petróleo? Hoje, tudo deve estar em cima da mesa porque é uma ameaça para todos nós, para toda a Europa. A Europa é forte o suficiente para parar esta agressão”.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus “resultados” e “relevância“.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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