Passados quase 50 anos da Independência, Moçambique está a viver um conflito social, resultado da fraude eleitoral de 9 de Outubro.
A Frelimo, o partido do poder, sempre com a sua atuação rafeira, mentirosa, safada, imbecil e ditatorial, apronta-se para não se deixar apear do Governo. Acrescerá afirmar que os seus mais importantes membros não querem abandonar o controlo dos negócios que lhes têm enchido as contas lá dentro e no estrangeiro.
O povo, depois de meio século de escravatura e de ser roubado por esses políticos de um partido sem freio e entulhado na corrupção, abriu os olhos, porque tem sofrido, na pele, a fome e a miséria humana que lhe pinta a vida.
Hoje, está prevista a maior manifestação de sempre, convocada pelo candidato da oposição, do partido “Podemos”, Venâncio Mondlane, numa “arruada” pelas ruas de Maputo que pretende denunciar os resultados – fraudulentos – das últimas eleições e, também, pedir a renúncia da Frelimo, no Governo.
Moçambique, segundo alguns observadores mais atentos, pode entrar, na data de hoje, numa espiral de violência que colocará o País ou à beira de uma guerra civil ou na calha de uma intervenção de tropas do Ruanda. Aliás, esses militares estrangeiros, com fardas das Forças Armadas de Moçambique, já desceram da Província do Niassa, onde combatem os terroristas islâmicos, para Maputo. Também quanto apurámos, as tropas do Ruanda podem tomar o poder, em nome da Frelimo.
O Ministro da Defesa de Moçambique, Cristóvão Chume, veio dizer, ontem, que “Nós dissemos que é credível os atos preparatórios para a alteração do poder democraticamente instituído”.
Este sr. saberá o que é poder democrático? É o que resulta de eleições livres. Ora, e como sabemos, não foi o que se passou no pretérito dia 9 de Outubro. Há denúncias de que o candidato da Frelimo, um tal de Chapo, teve, em muitas mesas de voto, mais boletins a seu favor do que os cidadãos inscritos.
A Frelimo, ao longo mais ou menos de meio século de governação, fez andar Moçambique uns 60 anos para trás. O País regrediu, está pobre e miserável. Tem estruturas, deixadas pelos portugueses, a desfazerem-se, com a probabilidade de, num destes dias, desabarem, como pontes e prédios, além de grande parte da rede de distribuição de água estar inoperacional nas grandes cidades… O País, e não o podemos esquecer, é o 6.o mais pobre do Mundo. E com tanta riqueza…
Portanto, a situação, em Moçambique, é explosiva. As próximas horas, vão dizer-nos o que poderá passar a ser este dia, no livro da História da Nação. Também o que será o futuro do País. Estejamos atentos.
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