O Director da Artave – Escola Profissional, Artística do Vale do Ave – secção de Santo Tirso, acaba de ser expulso das suas funções – apurámos, junto de fonte fidedigna – por alegados desvios de dinheiros da Instituição.
Ontem, segundo soubémos, decorreu, à noite, nessa ala da Artave, em Santo Tirso, uma reunião com a presença dos pais, em que foi dada nota dos problemas em que se deixou envolver esse responsável.
Aguarda-se desenvolvimentos e apuramento dos factos.
Criada em 1989, a Artave, é uma instituição pioneira no Ensino Profissional Artístico.
No site da Escola pode ler-se: “Apesar da sua juventude, a Artave revela-se como um modelo de sucesso no ensino da música em Portugal, com numerosos alunos apresentando resultados ao mais alto nível e com elevada representação de antigos alunos desenvolvendo carreiras profissionais de sucesso”. O mesmo texto complementa:
“As novas turmas (…) vão dar continuidade e aprofundar os objectivos a que a ARTAVE se propôs aquando da sua fundação: proporcionar uma formação humana e geral sólida (formação sócio-cultural) e uma formação específica profunda ( formação artística e técnica)”.
Contactada a Artave, pela nossa redação, informaram-nos que não havia ninguém, na direcção da escola, para esclarecer o assunto.
ARTAVE
Esclarecimento da Direcção
A Direcção da Artave, enviou-nos um email, assinado pelo responsável geral pelo Colégio das Caldinhas-Santo Tirso, o Pe. Jesuíta António Valério, em que deixa esclarecimentos sobre a notícia que publicámos ontem quanto a algum acto ou episódio que possa ter contribuído para a suspensão da pessoa que vinha presidindo aos destinos desse estabelecimento de ensino.
Nesse email pode ler-se e transcrevemos: “O diretor da ARTAVE não foi despedido, encontrando-se apenas suspenso, uma vez que está a decorrer um processo disciplinar”.
Na mesma correspondência electrónica é acrescentado: “A direção da ARTEMAVE nega por isso que estejam em causa alegados desvios de dinheiro”.
NOTA DE REDAÇÃO
Para que fique claro: o Famalicão Canal TV, como Órgão de Comunicação Social, não embarca na divulgação de notícias que não tenham fundamento informativo. Por outro lado, redige as mesmas, tentando preservar o bom nome das pessoas, assim como não pretende beliscar a vida dos cidadãos, aliás, o que fizémos, porquanto não identificámos, na notícia, o visado nem apensámos quaisquer outras notas que nos chegaram.
Mais: quanto ao presente caso baseámos o “fundamento” da informação nos relatos que nos foram transmitidos por elementos da comunidade escolar da Artave.
Como nota de rodapé: o Famalicão Canal TV, no âmbito do que lhe compete, o de escrutinar a vida social, política, institucional e de funcionamento de Entidades, Associações e/ou Instituições que dependem de financiamentos do Estado, de Autarquias, de Fundações e de outras quaisquer Organizações públicas, não pode, como facilmente se compreende, ficar no silêncio.
E a concluir: o único deslize que a notícia continha, por razão do que nos foi transmitido – a Direcção da Artave não procedeu, a devido tempo, ao esclarecimento dos factos, o queremos deixar sublinhado – foi a palavra “expulso” utilizada no texto.
O Famalicão Canal TV, como sempre, ficará a aguardar o desenvolvimento do caso para esclarecer quem nos segue e confia (mais de 40 mil seguidores e mais de 100 mil visualizações em cada semana, segundo dados da META) na nossa forma, objectiva e isenta, de Informar.
Agradecemos o esclarecimento da Artave.
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