Face ao encerramento de urgência de ginecologia e obstetrícia no Hospital de Braga, desde as 08h00 de domingo, até às 08h00 de segunda-feira, foram várias as manifestações dos partidos políticos que surgiram.
O deputado da Iniciativa Liberal, eleito pelo círculo de Braga, Rui Rocha, e os núcleos territoriais do partido dos distritos de Braga e de Viana do Castelo manifestam “a sua profunda apreensão, com a sucessão de notícias que apontam para uma degradação acentuada” dos serviços prestados às populações pelo referido serviço hospitalar.
Em comunicado, o partido refere os recorrentes relatos de “longuíssimos tempos de espera nas urgências” e de incapacidade de “prestar um serviço adequado às populações”. São destacados ainda os constrangimentos na urgência de obstetrícia, em que a administração já reconheceu que não tem conseguido completar as escalas de trabalho.
Face a este cenário, e tendo em conta o encerramento da urgência de obstetrícia do Hospital de Braga, no passado domingo, o deputado da Iniciativa Liberal de Braga e os núcleos territoriais do partido dos distritos de Braga e de Viana do Castelo afirmam que “tomarão todas as diligências ao seu alcance, para que a normalidade seja resposta na prestação de cuidados de saúde na região”. Vão ainda acompanhar a iniciativa do Grupo Parlamentar da IL que requereu, com carácter de urgência, a audição da ministra da Saúde no Parlamento.
“Toda esta situação insere-se num contexto geral de degradação dos serviços públicos, por manifesta incapacidade de gestão do Governo, com particular gravidade no setor da saúde, sendo recorrentes nos últimos dias os relatos de grandes perturbações no funcionamento em hospitais como o de Setúbal, Torres Vedras, Caldas da Rainha, Leiria, Faro ou Penafiel, só para indicar alguns exemplos”, pode ler-se no comunicado.
Também a Comissão Coordenadora Distrital de Braga do Bloco de Esquerda expressou, em comunicado, a “imensa preocupação” face ao encerramento da urgência de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Braga. Neste âmbito, vai dirigir uma pergunta ao Governo sobre esta situação.
“Independentemente de se encontrar assegurada uma solução de emergência, com o encaminhamento para o Centro Hospitalar de São João, esta é uma situação que causa profundo transtorno a todas as mulheres que necessitam de atendimento médico de emergência nesta área, além de induzir iniquidade e transtorno no acesso, pois nem todas as pessoas sabem deste encerramento e nem todas as pessoas têm como se deslocar até aí Porto”, refere o Partido, em nota de imprensa.
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