Na última sessão da Assembleia Municipal a CDU de Famalicão levou temas prioritários como: Transportes; Habitação e Cultura.
Em nota à imprensa, Tânia Silva, Coordenadora Concelhia da CDU de Famalicão quer ver resolvidas “um conjunto de questões e matérias que afetam a vida dos famalicenses, abordamos o Plano Ferroviário Nacional, a questão dos transportes rodoviários no concelho, o acesso à habitação e a necessidade de maior apoio para a área da Cultura” – refere em nota à imprensa.
A deputada da CDU, na Assembleia Municipal considera que “continuamos com freguesias em que por exemplo, o número de ligações é preocupantemente reduzido, com horários escandalosamente desfasados, com carreiras que falham os serviços, ou com a supressão de serviços justificadas pelas interrupções lectivas”, adianta que “é a própria autarquia a reconhecer o mau serviço prestado, descrevendo as várias situações de incumprimento, desde logo, com a redução das linhas de transporte e apenas 51% no número de quilómetros objeto do contrato, mas também, com a cobrança de títulos de transporte mais elevados e com o não cumprimento da idade máxima prevista da frota, estando em circulação veículos de 1992, ao invés dos 240 meses previstos no contrato.”
Sistema de Bus Rapid Transit (BRT)
Para a CDU, “a inexistência da ligação ferroviária directa entre os concelhos de Braga – Guimarães – Vila Nova de Famalicão – Barcelos, constitui um erro e demonstra a falta de planeamento estratégico para o transporte ferroviário no distrito de Braga e a ausência de posição e respostas por parte do executivo municipal acresce a esta falta de planeamento e demonstra que a mobilidade dos cidadãos, não é a prioridade desta Câmara” – pode ler-se.
Gravidade da situação no acesso à habitação
“Apesar de considerarmos esta medida positiva, no entanto trata-se de uma medida insuficiente, que não aponta para a construção de uma estratégia concertada para a promoção de habitação, num contexto de aumento generalizado do custo de vida” – adianta a nota da CDU.
Tânia Silva salienta que o parque público de habitação no concelho “é inferior à média nacional (2%) e é muito inferior à media europeia (30%) pelo que esta medida é apenas um paliativo e é necessário avançarmos decididamente para a média europeia”.
Falta de apoios à Cultura
Quanto à cultura, a CDU denuncia os cortes nos apoios nesta área por parte da DGArtes, a várias entidades do concelho que colocam sérias dificuldades à continuidade do trabalho cultural, o Teatro foi o mais penalizado, refere a nota.
Do meio milhão de euros, aprovado para a contratação de palcos, som e luz, o partido questiona o município, “quanto deste investimento de meio milhão reverterá para a área da Cultura e não para festas e festinhas”.
Na conclusão desta nota, o Grupo Municipal da CDU considera que os assuntos colocados a debate, naquela Assembleia Municipal “se revestem de maior importância para a vida dos famalicenses, no entanto, a última sessão da Assembleia Municipal é marcada por dois elementos que não podemos deixar de assinalar”. A CDU deixa críticas quanto aos assuntos, apresentados pela bancada do PSD, que “pela segunda vez o Grupo Municipal do PSD optou por abrir um precedente e levar a debate na Assembleia Municipal matérias de âmbito internacional com considerações, argumentos e números cujo debate não tem cabimento na Assembleia Municipal” – conclui.
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