Atrasos, perda de utentes e multas por diversos incumprimentos é o somatório incluso num Relatório da CP, relativo ao ano de 2023.
O Alfa e o Celta são os comboios que apresentaram maiores atrasos.
Os atrasos envolveram, praticamente, tomando por base esse documento, 3 em cada 10 comboios da transportadora ferroviária nacional.
Falando de atrasos, deve referir-se que é considerado um comboio regional ou de longo curso que chegue mais de 5 minutos, depois da hora.
O Celta só chegou a horas em cerca de 17,7% das suas viagens, o que deve registar-se, como um dos pontos, entre muitos, negativos da CP. Para esse comboio, uma das causas apontadas para esses atrasos – deve tomar-se como nota – é a mudança de maquinistas em Viana do Castelo. Outra causa – adianta o mesmo relatório – são as obras nas vias. Estas, como se sabe, têm vindo a eternizar-se…
Quanto ao Alfa, o pendular, que devia ser os “olhos bonitos” da empresa, a imagem não é a mais digna, penalizando a CP: a sua pontualidade é, de apenas, 45,3%. A par segue o Inter-Cidades, também, um comboio que devia cumprir: a pontualidade é, também, de apenas, 54,4%.
As greves, em 2023, ditaram a supressão de 31.300 comboios, o que prejudicou em 7% todas as viagens da CP.
Mais grave, num reflexo da falta de confiança dos passageiros, perante toda essa tábua de problemas, é que o número de utentes só aumentou na Grande Lisboa. Os restantes comboios, no todo nacional, perderam, em 2023, muitos passageiros. Só o Alfa e os Inter-Cidades tiveram uma quebra, nesse ano, de 6% de utilizadores.
Em razão deste cenário, a CP teve de pagar 800 mil euros de multas ao abrigo do contrato de serviço público. Desembolsou, também, por falta de fiscalização, 320 mil euros. Pagou, ainda, em penalizações, porque não apareceram os comboios previstos no contrato de serviço público, a quantia de 621 euros.























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