Razões históricas presidem à escolha, por banda do CDS-PP, de Famalicão, para ser, em 2023, o palco para a celebração anual do 25 de Novembro de 1975, uma data marcante para a consolidação da democracia, em Portugal.
Uma dessas justificações radica no facto de o CDS-PP ter realizado, em Famalicão, “ o seu 1.o Comício como partido”, na Cidade. A outra, como já o ensaiou, em palavras o Presidente do partido, fortifica-se nas raízes do próprio Nuno Melo: “Se hoje sou líder do CDS devo-o às raízes que me fizeram ser militante do CDS, que estão aqui em Vila Nova de Famalicão. Foi aqui que aprendi os valores do meu partido, que estão diretamente ligados ao que foram os valores daqueles que a 25 de novembro defenderam, também aqui na minha cidade, um país livre, de direitos, deveres e garantias, que então estavam ameaçados”.
O mesmo responsável por esse partido aproveitou para deixar uma mensagem, a propósito da data que se vai assinalar: “Para nós é um momento marcante da história da democracia portuguesa, e vamos fazê-lo mais uma vez, não desvalorizando o 25 de abril, que determinou a mudança de regime, antes sim reafirmando o 25 de abril, que a 25 de novembro viu confirmados os valores que lhe deram origem”.
A concelhia de Famalicão, que organiza essas comemorações, pela voz de Hélder Pereira, presidente dessa estrutura local, quis relevar: “agora que tantos outros as evocam, mas que no CDS sempre assinalamos, estamos num momento também ele marcante da vida política do país e dos partidos”.
Para essa figura centrista famalicense e autarca é fundamental afirmar os valores que estiveram na génese do CDS: “um partido com uma história de resistência contra o totalitarismo, que ameaçaram instalar-se em Portugal, na sequência do PREC, que o 25 de novembro combateu e que faz de Portugal hoje um país democrático, livre e europeu”.
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