O presidente da Rússia, Vladimir Putin, autorizou durante a madrugada desta quinta-feira, 24 de fevereiro, uma “operação militar especial” na região de Donbass, no leste da Ucrânia.
Avança o Notícias ao Minuto que, num discurso transmitido na televisão russa, Putin advertiu os países do Ocidente a ficarem fora do conflito e ameaçou com “consequências que nunca viram”. Momentos depois, várias cidades ucranianas foram bombardeadas com explosões, incluindo na capital Kiev. Uma ação que marca assim o início da guerra na Ucrânia.
O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, em reação à invasão russa ao território ucraniano, apontou, esta manhã, em Bruxelas, que estas escaladas de tensões representam as “horas mais negras para a Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial”.
Numa declaração em conjunto com Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, o responsável acrescentou ainda que “a UE responderá com a maior veemência possível e chegará a acordo sobre o pacote mais rigoroso de sanções que alguma vez aplicámos”.
Por sua vez, na mesma ocasião, Von der Leyen sublinhou que “estamos perante um ato de agressão sem precedentes por parte da liderança russa contra um país soberano e independente”.
“O alvo dos russos não é apenas Donbass, o alvo não é apenas a Ucrânia, o alvo é a estabilidade na Europa e toda a ordem internacional de paz e responsabilizaremos o Presidente Putin por isso, pelo que, ainda hoje, apresentaremos um pacote de sanções pesadas e direcionadas aos líderes europeus”, afirmou também.
Comentários sobre o post