Os associados da Engenho – Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este- reunidos em Assembleia Geral, realizada na manhã do passado domingo no Centro de Apoio Comunitário, aprovaram, por una unanimidade, o Plano de Atividades e Orçamento para 2026.
O PAO 2026, em linhas gerais e em termos de objetivos, ações e projetos, é uma continuidade do trabalho desenvolvido durante este ano tendo em conta a natureza e alcance dos mesmos.
Assegurar o bom funcionamento das diferentes respostas sociais e serviços com níveis de elevada qualidade, conforto e segurança para todos os utentes; dar continuidade a projetos e ações em curso, bem como garantir a sempre difícil sustentabilidade financeira, organizacional e funcional da Instituição são os grandes propósitos da direção, conforme refere o seu presidente, Manuel Augusto de Araújo.
“Com pragmatismo, o essencial é chegar ao fim do mês e pagar os vencimentos aos quase 100 colaboradores, bem como honrar compromissos prante terceiros como fornecedores e banca por empréstimos contraídos e que vem sendo sistematicamente amortizados”, sublinha o responsável pela ENGENHO.
Tendo em vista aproveitar as oportunidades do PARES, Portugal 20/30 e o PRR serão apresentadas candidaturas para ampliação e modernização de Centro de Apoio Comunitário e Creche de Arnoso Santa Eulália, resposta social cada vez mais procurada, climatização de equipamentos e arranjo dos espaços exteriores. Por outro lado, está previsto o alargamento da Comunidade de Energia Renovável em parceria com a CEVE, a abertura à comunidade do serviço “Oficina da Criança” destinado a crianças com problemas de Atraso Global de Desenvolvimento, assim como outros serviços como Ações de Formação Modular para atrativos empregados e desempregados e instituições/empresas, CLDS 5G a executar em todo o Município, entre outros protocolizados com a Câmara Municipal e Centro de Emprego/IEFP.
Em termos orçamentais, com as comparticipações por parte do Governo, apesar de melhorias verificadas, ainda abaixo dos custos reais de praticamente todas as respostas sociais protocoladas, assim como o aumento previsto do salário mínimo mensal para 920 euros, obriga a Instituição a funcionar sem a mínima folga orçamental. A ENGENHO confia que estas questões estruturais sejam devidamente acauteladas no processo de negociação entre os representantes do Setor Social e o Governo através do Compromisso de Cooperação anualmente celebrado entre as partes.
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