Foi aprovada esta sexta-feira, 5 de novembro, no Parlamento, a nova Lei da Eutanásia, que aprova a morte medicamente assistida a pedido da própria pessoa.
O novo decreto com alterações introduzidas foi discutido na véspera e aprovado em votação final. Grande parte da bancada do PS, o PSD (com 13 votos, incluindo o do presidente do partido, Rui Rio), o BE, Os Verdes, o PAN, o Iniciativa Liberal e as duas deputadas não inscritas, Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira, votaram a favor.
Contra a legalização da morte medicamente assistida votaram 62 deputados sociais-democratas e sete do PS, além das bancadas do PCP, CDS e Chega.
Cinco deputados, dois do PS e três do PSD, abstiveram-se.
A reapreciação do diploma foi discutida esta quinta-feira no Parlamento, apesar das críticas da direita ao timing da discussão, em plena crise política. Oito meses após o veto ao decreto sobre a despenalização da morte medicamente assistida, a nova versão foi debatida esta tarde depois de ter sido consensualizada entre PS, BE, PAN, PEV e IL.
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