A iniciativa visa unir mais de 300 órgãos de informação na publicação de conteúdo jornalístico baseado em factos sobre a crise climática
No próximo dia 28 de setembro assinala-se o World News Day. Um desafio lançado pelo World Editores Forum (WEF) e a Canadian Journalism Fundation (CJF) que a Associação Portuguesa de Imprensa “encarou com muito entusiasmo”, tal como se pode ler no comunicado enviado.
Mais de 300 redações por todo o mundo vão estar unidas para salientar o papel vital do jornalismo na credibilidade e notícias baseadas em factos sobre a emergência climática global. Neste âmbito, a Associação Portuguesa de Imprensa está a promover uma iniciativa para a difusão de notícias, entrevistas, colunas de opinião, artigos de fundo, entre outros, sobre a emergência climática. “É uma oportunidade excelente para demonstrar a força do jornalismo regional na informação e sensibilização das populações”, evidencia o documento.
Esta temática revela-se cada vez mais pertinente, tal como refere o documento enviado pela Associação: “Esta semana chegou-nos a notícia de que o verão de 2021 foi o mais quente da Europa nos últimos 20 anos. Portugal escapou ileso com temperaturas médias mais baixas do que o usual, mas foi assistindo à onda de calor no Canadá, às inundações trágicas na Alemanha e na Bélgica, aos incêndios devastadores na Turquia e Grécia. Portugal saiu incólume este verão, mas a qualquer momento um fenómeno extremo pode ocorrer, colocando a vida de milhares de cidadãos em risco e destruindo povoações inteiras”.
Neste âmbito, aos jornalistas “compete fazer mais do que relatar a devassidão de incêndios e furacões. Compete-lhes questionar políticos e entidades responsáveis, dar conta das medidas que estão ou não a ser tomadas, alertar os leitores para mudanças profundas que já estão a ter impacto direto no seu quotidiano”, realça a nota de imprensa, que destaca ainda a importância do papel da imprensa regional nesta matéria.
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