Um grupo alargado de mais de 50 figuras de relevo da academia, economia, cultura e sociedade civil assinou um manifesto público em defesa da recandidatura de António Cunha à presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-NORTE), refere uma nota enviada às redações.
Sob o mote “Por um Norte à Frente“, os subscritores — que incluem nomes como Artur Santos Silva, Pedro Abrunhosa, Sobrinho Simões e Graça Morais — apelam à manutenção de uma liderança baseada no mérito e na “autonomia política“, rejeitando que a região seja tratada como um “peão num tabuleiro de xadrez nacional“.
O documento, divulgado este domingo, 28 de dezembro, fundamenta o apoio em três eixos centrais:
Autonomia Regional: O texto defende que o presidente da CCDR-N deve ser um interlocutor da região perante o Governo, e não um “delegado do Terreiro do Paço“, exigindo uma voz firme em Lisboa e Bruxelas.
Visão Estratégica: É destacada a capacidade de António Cunha em unir o Litoral e o Interior, sublinhando a necessidade de preparar o plano “Norte 2035” sem imposições externas ou atavismos.
Estabilidade de Fundos: Os signatários alertam que qualquer interrupção na liderança para “ajustamentos políticos” seria “fatal” para a execução dos fundos europeus e para o investimento das empresas e autarquias.
O manifesto termina com um apelo direto aos membros do Colégio Eleitoral (Presidentes de Câmara, Vereadores e Deputados Municipais), lembrando que a democratização das CCDR foi uma conquista das populações. “O vosso voto não pertence a um diretório; pertence ao futuro das vossas populações“, lê-se no documento.
Entre os mais de 50 signatários encontram-se antigos ministros, reitores, empresários de referência e figuras de destaque de distritos como Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança, reforçando o caráter transversal e suprapartidário da iniciativa.
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