Os novos órgãos autárquicos da União de Freguesias (UF) de Famalicão e Calendário foram instalados no sábado, dia 25. Ricardo Mendes (Coligação PSD/CDS-PP) tomou posse como presidente da Junta.
A Coligação venceu as eleições de 12 de outubro com seis mandatos, mas sem maioria absoluta (PS obteve quatro, Somos União dois e Chega um).
A proposta de executivo de Ricardo Mendes, composta apenas por elementos da sua lista, foi aprovada com oito votos a favor.
Para a Assembleia de Freguesia a presidência da Mesa foi entregue a João Pedro Castro, o eleito pelo Chega, após a sua lista ser aprovada, enquanto a do PS foi chumbada.
Ricardo Mendes negou a existência de pré-acordo de governabilidade com o Chega, mas confirmou que João Pedro Castro o contactou após as eleições manifestando disponibilidade para “um caminho de estabilidade e de colaboração“.
Em declarações nas redes sociais o PS criticou a Coligação: “o povo falou — e falou com força e clareza.
O povo não deu maioria absoluta a ninguém. O povo retirou poder absoluto a quem o detinha há anos. E o povo colocou o Partido Socialista como maior força da oposição, confiando-nos a missão de equilibrar, fiscalizar e impedir abusos de poder”. Na mesma mensagem acrescentou: “E é preciso dizê-lo sem rodeios: a coligação PSD/CDS-PP ignorou totalmente o voto do povo. Em vez de procurar consensos, colou-se ao partido menos votado — o CHEGA — um partido de extrema-direita, para forçar artificialmente uma maioria que o povo recusou nas urnas”.
O agora empossado presidente da junta da U. F. Famalicão/Calendário afirmou que o objetivo é cumprir o programa eleitoral, destacando como prioridade máxima o asseio e a limpeza dos espaços públicos, dada a grande componente urbana da freguesia.
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