A Comunicação Social é, a par com a justiça, desde que célere, independente e credível, o pilar de qualquer democracia. É, e também, um dos esteios de liberdade de cada e de todos os cidadãos.
Num mundo em constante mudança, com novas formas de consumo dos conteúdos jornalísticos, o digital está a ocupar o espaço dos média de uma forma galopante.
No espaço informativo os Órgãos de Comunicação Social (OCS), de âmbito Regional/Local sempre foram considerados o “Parente Pobre” no e do sector.
Os sucessivos governos, até à data atual, pouco ou nada têm feito pelos media da chamada Província.
Recentemente o nosso título foi abordado, pela APMEDIO, através de uma circular, via e-mail, na qual se apresentava como associação criada para o setor, com o objetivo de defender os interesses dos OCS digitais Regionais/Locais. A “nossa” comunicação social é a de maior proximidade com as comunidades da região. Mas continua esquecida, o que lhe dificulta, por míngua financeira, a sua missão. Constata-se falta de apoio por parte de empresas e de outras Instituições. Por outro lado, a pouca representatividade associativa agudiza este cenário.
Finalmente os OCS Regionais/Locais podem, agora, encontrar, na APMEDIO, a sua representação.
Há muito a fazer junto dos decisores governamentais.
A distribuição de apoios estatais, de forma equitativa, como publicidade institucional; os valores a distribuir aos OCS pelos grandes grupos de hospedagem de internet, como a GOOGLE e outros, incluindo as redes sociais, que terão de contribuir financeiramente, através de uma Diretiva da UE, onde estão em causa, muitos milhões de euros, a distribuir pelos OCS, são temas a abordar. Este processo, para já, foi explorado pela VISAPRESS. Quanto a respostas ainda não temos.
Há 2 meses mais uma associação, para o setor dos média, surgiu. A APMEDIO, neste momento só necessita que os OCS Regionais/Locais se façam associados para que esta possa ter “força” de representação.
A boa notícia! Todos os dias entram novos sócios para a APMEDIO. Todos os dias há mais força nesta associação!
Há razões para acreditar no futuro, na luta por uma informação mais plural e imparcial, mais fora do espartilho dos poderes, mas apoiada para que a liberdade de opinião circule e se manifeste para certificar a democracia.
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