A chamada dança das eleições autárquicas, a realizar em Setembro ou Outubro de 2025, impulsiona os partidos a ensaiarem, desde já, as “valsas”, ou seja, toda a programação para coligações e, também, a estratégia a adotar, para além de começarem a selecionar nomes que venham a formatar as listas a Municípios, Juntas de Freguesia e Assembleias Municipais.
O Famalicão Canal TV sabe que, pelo menos o PSD, que deve continuar coligado, para concorrer ao Município de Famalicão, com o CDS-PP, já tem vindo a reunir a sua Comissão Política Concelhia, de que é responsável Sofia Fernandes, vereadora da Câmara local.
Aliás, recentemente, segundo apurámos, junto de fonte digna de todo o crédito, essa figura social-democrata, acompanhada de Fernando Costa (personalidade do PSD com imagem muito respeitada e que consegue arrebatar muitos militantes para as causas internas desse partido), de Lucas Vilela, de Victor Pereira e outros militantes, reuniu num restaurante de Gavião.
Falou-se de nomes, de consenso e de reputada presença social nas freguesias, para se começarem a “construir” as listas para cada um desses órgãos autárquicos, a nível da Região. Agora, daqui até Setembro ou Outubro de 2025, este partido, em sintonia com o CDS-PP, de Nuno Melo, vai cozinhar, nos bastidores, a elaboração do catálogo dos cidadãos que se vão apresentar a escrutínio. A política é sempre imprevísivel. Mário Passos deverá voltar a ser a figura rescolhida por essa formação, dos dois partidos, para Presidente da Câmara. Podemos antever alguma divisão interna sobre esse nome, mas – estamos certos – prevalecerá, em unânimidade, esse candidato que tem estado a gerir os destinos do Município de Famalicão, desde 2021. Mário Passos, diz quem sabe e conhece os meandros dos corredores dos Paços do Concelho, pode estar mal assessorado, mas tem sabido tirar partido do “regime” que instaurou no espaço geográfico local. Precisa, é claro, de fugir de certos meandros e de mudar alguns registos da sua batuta de intenções, para relançar a sua imagem, e para melhor projectar a Cidade e o Concelho. A ver vamos…
Para as bandas do PS, a “coisa”, também quanto sabemos, já mexe, mas, e como diz o povo, a “procissão vai, ainda, no adro…”. Eduardo Oliveira, reeleito para a Concelhia do partido liderado por Pedro Nuno Santos, estará, a partir deste momento, mais à vontade para “cheirar” nomes elegíveis. Mas o PS, como já o sabemos, vai apresentar esse profissional de enfermagem a candidato à Presidência da Câmara Municipal de Famalicão. Não é um nome que reúna – apurámos – grandes aplausos. Nos corredores desse partido, em surdina, ouvem-se nomes de Augusta Santos, Paulo Folhadela, Ricardo Vale e Luís Miranda (JS). Fora de portas do “escritório” socialista famalicense, Eduardo Oliveira é apontado como “mais do mesmo”.
Do partido Chega, quanto nos foi dito, já se apressam as “danças” para se analisarem, por núcleos, de freguesia, os potativos candidatos. Pedro Alves, um dos responsáveis regionais do “Chega” adiantou, ao “Famalicão Canal TV”, que “as duas figuras para os cargos de Presidentes do Município e da AM de Famalicão serão apresentadas já em Setembro”. Mais disse: “temos de seleccionar os que têm maior noção das realidades de cada freguesia para terem 1 ano para, junto dos cidadãos, tentarem dinamizar a campanha”.
A CDU, conforme nos esclareceu o Silvio Sousa, já está a trabalhar para as autárquicas de 2025, mas só depois do Congresso do PCP, a decorrer em Dezembro, “poderemos falar e divulgar listas”. O anterior candidato à Presidência da Câmara de Famalicão, o independente Miguel Lopes, que esteve disponível nos últimos três actos eleitorais e foi Presidente da Junta de Freguesia de Riba de Ave (1994 a 2001) – adiantou-nos Silvio – “não deverá ser mais pessoa a ser reapresentada”.
Voltaremos ao tema para abordarmos o mosaico partidário nos órgãos de poder local, com base nos resultados das eleições de 2021.
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