Para prosseguir escavações de um achado patrimonial, um conjunto de monumentos funerários megalíticos, descoberto no Monte de Oural, no Concelho de Vila Verde, regressa, este verão, uma equipa de arqueólogos e de estudantes da Universidade do Minho a esse local.
O trabalho desenvolvido ao abrigo de um protocolo entre esse Município e a referida Universidade, segundo a opinião da Chefe da Municipalidade, poderá levar a um projeto de musealização, estimulando a preservação, e a valorização patrimonial e turística daquela zona.
Júlia Rodrigues Fernandes sobre o tema veio afirmar: “O nosso concelho é muito rico em arqueologia, com vestígios de ocupações em diferentes épocas, como é o caso da Citânia de S. Julião, em Ponte S. Vicente, e muitos outros locais identificados e que é fundamental disponibilizar às pessoas para visitar e conhecer melhor estes achados e a história das nossas terras e dos nossos antepassados”.
O arqueólgo que coordena, no terreno, as escavações, Luciano Vilas Boas, destapou as investigações: “O potencial do sítio é muito maior do que aquele que inicialmente prevíamos. Estamos a perceber que, provavelmente, existirá um átrio, isto é, uma zona de acesso ao interior do monumento, que pensávamos que estaria destruído, mas aparentemente ele poderá estar ainda bem preservado, o que é uma boa noticia”.
De informar que, como se anota num comunicado da autarquia, “ Nas escavações iniciais levadas a efeito em 2023, a equipa detetou a existência de um menir, onde os trabalhos estão também a incidir neste Verão, com a ajuda voluntária de estudantes de arqueologia da Universidade do Minho sob a tutela de Ana Bettencourt, diretora de curso (…)”.
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