“A Inteligência Artificial vai substituir os que têm mais formação. Os que limpam casas e hospitais ainda vão ser, por muitos anos, pessoas”
Virgínia Dignum, investigadora portuguesa
A nova revolução industrial em curso deverá afetar mais as profissões que exigem maiores níveis de formação, do que as profissões braçais que exigem uma “destreza específica”.
Foi com Xadrez que a investigadora explicou o que se passa com a inteligência artificial. Segundo a responsável, a Inteligência Artificial é melhor que qualquer um de nós a jogar Xadrez, mas não há robôs capazes de pegar e mudar as peças no tabuleiro. Desta forma, as profissões braçais são as que estão em menor risco.
“Aqueles que têm menos formação, portanto, aqueles que limpam a casa, que limpam os hospitais, que distribuem pacotes dos Correios ainda vão ser, provavelmente por muitos mais anos, pessoas”, afirma.
“Neste momento não são aqueles que têm menos formação que vão ser substituídos pelas máquinas; são provavelmente aqueles que têm mais formação. São os engenheiros, são os jornalistas, são os médicos, são os radiologistas, são aqueles que têm mais formação”, analisa a perita que tem vindo a participar no Grupo de Alto Nível para o Aconselhamento da IA na ONU.
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