A situação caótica dos hospitais tem vindo a dar que falar.
O caos instalou-se: esperas intermináveis para utentes, que atingiu, até, imagine-se, os bombeiros.
Até figuras mais mediáticas contam as experiências que estão a viver, através de familiares que necessitaram de recorrer aos serviços do SNS. No hospital de Vila Nova de Gaia, a avó de uma atriz, com 90 anos de idade, caiu no passado dia 1 de janeiro, partindo o fémur. Aquela Unidade Hospitalar prevê que a utente seja operada, só daqui a três semanas.
A idosa é portadora de demência e está com alucinações por estar em ambiente desconhecido… Está, até agora, nas urgências e ainda não teve vaga para uma cama.
A família não tem permissão de a acompanhar.
Esta é uma das situações que decorre, por estes dias nos hospitais portugueses. Outro exemplo, a morte de uma idosa, no hospital de Penafiel, certamente muitos outros casos existirão.
Esperemos que estas situações não sejam de seleção etária.
Recorde-se que o direito aos cuidados de saúde, educação e habitação estão consignados na Constituição da República.
Ana Cristina Torres
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