Por esta época, a de Natal, a que nos recorda um episódio histórico, o Nascimento do Menino, o qual celebramos, estendendo o simbolismo como Festa da Família, repetem-se e multiplicam-se as mensagens.
O Famalicão Canal TV aproveita para tentar situar, sem a sintonia teológico-cristã desse acontecimento, o Nascimento de Jesus, transpondo-o para o nosso tempo. Se o fosse hoje, passados dois mil anos, continuaria uma Família ,como a do Profeta-Salvador, a procurar lugar para Maria dar à luz.
Por este nosso Mundo, são milhares ou milhões as Marias que procuram uma gruta que seja, onde a vaquinha e o burrinho, possam, com o seu bafo, aquecer uma nova Vida. Não há casas nem grutas que possam acolher as Marias deste Mundo, as que buscam o pão nosso de cada dia e, também, a dignidade de serem mulheres, mães, filhas e esposas. Não há hospitais, com urgências e especialidades abertas, a certos tempos, que recebam Marias e outras parturientes que se apresentam para dar à luz ou outros doentes. Não há governantes e políticos que, e com determinação saibam refundar os serviços que são essenciais às nossas Vidas e que saibam, também, colocar no seu dia-a-dia de acção e de gestão, uma poção de amor que não pode andar arredado das suas missões.
Os meninos, os que nascem por este nosso tempo, vão sentir o frio árido do Inverno e o vento agreste de políticas que não olham as mães Marias e outras, porque faltam programas que, apesar de pagarmos elevados impostos, reorganizem e possam refundar a saúde.
Natal é sinal de esperança, porque se traduz numa vida nova, a do Menino Jesus. Natal é símbolo de esperança, numa nova Vida. Natal convida-nos a olhar a luz da vida. Natal é sentido de Esperança. Natal deveria ser renovação de actores da vida, de políticas, de políticos, de Planos e de Programas. Natal é a festa que nos deve congregar. Natal transporta aquele sentimento de sabermos olhar o outro, o mais caído, o mais prostrado, o mais desfalecido, o mais vulnerável…o mais empobrecido. Natal é acreditar que os que têm vida com brilhos podem acolher e saudar os tolhidos ou fragilizados pelas agruras da Vida.
Deixo-vos com uma Palavra de consolo, principalmente aos que perderam o caminho de uma vida digna e, também, aos que se consomem pelas ansiedades, pelas agruras e pelas dificuldades que os atiraram para valetas desumanizadas.
A todos, desejo um Natal com mais amor. Que saibamos levar conforto e mensagens aos mais abandonados, estejam onde estiverem. Com uma saudação amiga, faço votos para que, todos vós, na redoma familiar, se reencontrem, se revejam e se recomponham, tendo tempo para levar abraços de conforto…
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