Uma investigação da Universidade de Coimbra concluiu, que existe uma preferência pelas soluções baseadas na natureza, como mais eficazes, na gestão dos riscos costeiros.
Segundo um comunicado enviado à imprensa, este estudo provem de uma colaboração entre o Centro de Estudos Sociais (CES) da UC e o Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (FCTUC).
A maioria dos mais de três mil inquiridos “referiu não conhecer a Estratégia Nacional de Gestão Integrada da Zona Costeira. Além disso, cerca de 93% dos participantes consideraram que existe uma falta significativa de informação, dirigida ao grande público, sobre riscos costeiros e/ou gestão costeira”, informou Neide Areia, investigadora do CES.
Pode ler-se, ainda, que o estudo concluiu a preferência por soluções como a construção de recifes artificiais submersos ou de vegetação de duna, evitando as estruturas de engenharia costeira pesada, como esporões.
Pedro Costa, docente do DCT, assegura “que as pessoas estão preparadas para alguns sacrifícios para terem soluções mais equilibradas e a longo termo”, o que influência diretamente nas decisões que “os gestores costeiros tenham que tomar”, tal como das “práticas que têm vindo a ser defendidas pela União Europeia e que começam a ser implementadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”.
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