Monsenhor Manuel Joaquim Fernandes celebrou as suas bodas de ouro, sacerdotais, na vila de Ribeirão, Famalicão.
“Conto com a vossa ajuda, porque sozinho, não fazia nada e seu sei disso, por isso, aproveito para agradecer toda a colaboração que foi dada ao longo destes quase 50 anos, porque estou aqui há, apenas, 47”, lembrou o Monsenhor no seu discurso inicial, curto, mas descontraído, que recordou os seus antepassados e a ligação ao município. Em conversa ao Famalicão Canal, confessou que “não contava com nada disto”, esperando que as suas bodas sacerdotais seriam mais discretas.
O chefe da municipalidade mencionou, no seu discurso, que este momento “corresponde a uma homenagem, muito justa, ao Monsenhor Manuel Joaquim Fernandes que, como é sabido, tem uma trajetória, um percurso de excelência, que extravasou muito o que é o padrão estabelecido para a igreja católica (…) de forma a que Ribeirão seja a vila que é”.
Leonel Rocha, autarca local, explicou que, o trabalho realizado na paróquia pelo abade “marcou Ribeirão pela sua personalidade como pastor desta terra, mas, para além de pastor, foi um grande empreendedor social com uma obra social magnífica, como é o caso do Centro Social e Paroquial de Ribeirão”. Para além desta, lembrou outras benfeitorias realizadas pelo pároco, enquanto exerce nesta freguesia. Salientou, ainda, que “se tivesse que eleger alguém da nossa freguesia que mais tenha procurado fazer pela comunidade, eu dizia Monsenhor Manuel Joaquim, claramente”.
Foi descerrado, nesse dia, um busto da autoria do escultor famalicense Augusto Costa: “Quando me convidaram para fazer o Monsenhor, eu fiquei feliz porque já o conhecia, e sei a importância que tinha para mim representá-lo”. O mesmo artista já produziu muitas obras para a comunidade famalicense.
Os festejos continuaram no domingo, com a comunidade a celebrar o meio século de sacerdócio de Manuel Joaquim Fernandes.
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