Mulher, um preito de homenagem

  A nossa Redacção não pode deixar passar, sem uma palavra, o Dia Internacional da Mulher.

  Neste nosso espaço de trabalho coabitam algumas, no exercício diário da nossa labuta informativa, que não só transformam o ambiente porque o emolduram com a sua beleza mas, também, porque nos transmitem a sua sensibilidade.

  A mulher é, neste nosso tempo, olhada de uma outra forma, depois de uma certa percentagem da sociedade machista a ter encostado às suas tábuas, carregando-a com as mais estafantes tarefas do lar. Hoje, muitos homens, sem qualquer carga depreciativa, das que povoaram os ares das nossas comunidades mais retrógradas, já se entregam a colaborar com a mulher no dia-a-dia.

  A mulher representa, em todas as suas pisadas humanas, os mais sublimes papéis, como o de filha, mãe, esposa e a que pode dar à luz, além de se manifestar, entre todos, com a sua capacidade, na esmagadora das situações, como a espalhadora de amores, de afectos e de afagos que só ela sabe oferecer aos outros.

  A mulher é, pelas suas características, a que melhor consegue ter um olhar sobre as “coisas” que pode promover, na maioria dos casos, a paz.

  A mulher tem vindo a conquistar um lugar de relevo nas sociedades ocidentais e desenvolvidas. Noutras comunidades, de educação definida por corolários religiosos estafados, a mulher é um mero objecto e não pode destacar-se, não pode mostrar o rosto, não pode andar na escola, não pode aparecer em público e fica pregada, sem possibilidade de se movimentar, dentro do seu próprio casúlo sem margem para gritar que já não pode ser um mero “utensílio” do homem e de regimes que as postergam…

  Neste Dia Internacional da Mulher, a nossa Redacção deixa a todas um louvor. Pretendemos com ele agraciar todo o esforço que as mulheres, aqui e ali, em diversos cargos e ou tão-só nos seus fazeres domésticos, emprestam e catalisam para a frescura dos relacionamentos humanos, para a multiplicação do amor e, ainda, para a presença da beleza que nos sabem servir e trazer no dia-a-dia, como as deuses da Vida.

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