Os produtores de vinhos pedem ao governo que estabeleça uma plataforma de diálogo, quanto à questão do preço do vidro, que está em valores «Recordes» e está a obrigar a alterações, constantes, no procedimento dos rótulos, para que se adaptem aos modelos disponíveis.
Em comunicado à imprensa, a Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas – (ANCEVE) refere que “a baixa gradual do custo da energia, que se refletiu positivamente nos fretes de transporte em navio, não teve, lamentavelmente ainda, qualquer reflexo no fornecimento das garrafas, que continuam a ser colocadas no mercado com preços recorde.”
A aquisição de garrafas “está neste momento 55% acima dos valores pré-guerra e com alcavalas no seu fornecimento (taxa de energia, valor do transporte e exigência de pagamento antecipado)”, pode ler-se.
Aquela associação está preocupada com a falta de modelos de garrafas “o que tem obrigado os produtores a alterarem constantemente procedimentos e rotulagem, para adaptarem a sua produção aos modelos disponíveis, o que afecta gravemente a consistência das suas estratégias comerciais e de marketing”, acrescenta a nota.
A mesma termina com os dados divulgados pelo Instituto da Vinha e do Vinho – “Portugal produziu na última vindima cerca de 688 milhões de litros de vinho. Sendo que a maior parte do vinho Português é engarrafado, é bom de ver, não só a importância que o vidro tem para este sector, mas além disso, como o vinho é o principal exportador de vidro português para os quatro cantos do mundo”- assegura.
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