Não bastava ter invadido um País soberano, a Ucrânia. Putin avança com a difusão de estar disposto a doar armamento aos Países amigos.
“A Rússia está disposta a oferecer aos seus aliados e parceiros o armamento mais moderno, desde armas de fogo até artilharia, blindados, aviação de combate e drones”, disse Putin, ontem, ao inaugurar um salão internacional de armamento, o “Armia-2022”, que decorre na região de Moscovo.
Em vez de oferecer suporte ou ajuda tecnológica a esses Países, quase sempre com dificuldades de toda a ordem, começando pelo sector primário, o Presidente da Federação Russa pretende enviar armas. Como se as armas pudessem matar a fome, a que grassa na maioria dessas Nações, com especial relevo para as de África e da América do Sul.
Putin, como se comprova, é um agitador internacional, um ateador de fogos, e um pregador do ódio e da pulverização de focos de guerra.
Interessante: o PCP e o BE não terem, por um lado, distribuído, ainda, um planfeto contra as palavras de Putin; e, por outro, de não terem convocado uma manifestação contra o imperialismo russo…Se fora do lado americano já havia papéis nas ruas, protestos e os autofalantes a vomitarem palavras de ordem contra o tio sam…
Vivemos tempos de grande agitação militar, de inquietação popular e de interiorização/interrogação colectiva sobre a doutrina programática de grande parte dos partidos, das próprias democracias e das ditaduras.
Problema maior é que as liberdades, as que formatam as democracias, permitem que as ditaduras e as ideias que as divulgam se espalhem como vírus que pode liquidar quem pretende viver, tranquilamente, num regime que respeite direitos e deveres…
Este Putin está desfasado do tempo e do modo. Pertence ao passado e não se encaixa no séc. XXI. Talvez uma grande parte da juventude e dos intelectuais, do seu País, comecem a despertar para se livrarem dele. A força das armas não basta para derrubar pessoas e ideias que se batem pela liberdade.



















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