Voltou a sair à rua, este domingo à noite a tradicional Procissão de Velas, em honra da Nossa Senhora de Fátima, na freguesia de Ruivães. Organizada pelos Escuteiros, a celebração juntou dezenas de devotos, que acompanharam o andor pelas ruas da freguesia, até à Igreja Paroquial. Um ato que marcou, o início do mês de maio – Mês de Maria – dedicado a Maria e ao coração.
Este ano, a tradição decorreu de forma diferente. Por cada rua, 4 moradores pegaram no andor para atravessar a sua localidade, até fazer a passagem para a seguinte.
“Foi uma expressão muito bela e muito profunda na nossa simplicidade, daquilo que é o povo de Ruivães na sua dimensão religiosa, de povo de fé”, caracterizou João Antunes, pároco local.
Ruivães representa uma comunidade que vive intensamente as cerimónias: “Deste ano que aqui estou a trabalhar e a viver com este povo, vejo esta procissão de velas como tantos outros acontecimentos e realizações, no âmbito da nossa fé, como tradução do sentimento religioso, que caracteriza radicalmente este povo de Ruivães”.
Duarte Veiga, Presidente da União de Freguesias de Ruivães e Novais, que esteve na cerimónia como Representante dos Escuteiros, mostrou-se satisfeito pela adesão da comunidade à cerimónia solene.
“Sinalizamos o arranque do mês de Maria com esta procissão, que todos os anos arranca de um lugar diferente do ano anterior. Percorre as ruas da freguesia e hoje foi mais um sinal de devoção da nossa comunidade pela Nossa Senhora de Fátima”, sublinhou o dirigente.
Também a própria comunidade manifestou agrado por participar na celebração, tanto ao nível do convívio com os vizinhos, como na organização da procissão, nomeadamente ao fazer os tapetes. Um “aspeto agregador”, que não é indiferente para o autarca.
Comentários sobre o post