No dia 30 de janeiro houve eleições legislativas onde finalmente, aconteceu o inesperado e daí, uma maioria absoluta.
Não sei o que aconteceu ao povo, porém, todos decidiram pela sua consciência, que obriga a aceitarem no futuro o Bom e o Mau.
Realmente, no passado, existiram situações semelhantes, algumas bem adversas as quais, obrigaram a recorrer ao apoio da troika, que nos controlou sem contemplações.
O País à posterior foi acordado com notícias de assalto a bancos, empresas públicas e outros desvios significativos que tenho vergonha de enumerar porque, são do conhecimento geral da população.
Como cidadão, combatente, cansado de tanto sofrer injustiças, resta-me a presença de alguém, que certamente, vão ser os nossos fiscais, capazes de denunciarem o Bom e o Mau. Tenhamos Fé!
Sinto que de facto a esmola foi enorme daí, o velho ditado: “Quando a esmola é grande algo exige desconfiança”.
Chegada a hora dos assentos na Assembleia da República, observa-se com rigor a máquina do poder nas supostas reformas, concretamente:
- Diminuir os impostos constrangedores a quem vive dum salário miserável – electricidade, gás, água, renda de casa, etc;
- Criar empregos sérios com qualidade exigida internacionalmente nas áreas da tecnologia, bem como também saúde, educação, serviços, engenharia, etc., etc;
- Dar total eliminação confortável aos sem abrigo, nódoa negra da nossa sociedade;
- Cuidados de saúde nas carências inimagináveis, que permitem a revolta dos agentes, os quais, se vão reflectir no cidadão carente de apoios, nomeadamente: COVID19 e outras;
- Educação com rigor e disciplina onde também, as escolas carecem de manutenção estrutural e ambiental, permitindo conforto saudável e qualidade de vida;
- Os transportes que continuam desordenados, não permitem uma gestão viável e daí também a confusão que os digam os combatentes relativamente ao prometido pelo Estatuto do Combatente;
- O apoio aos combatentes segundo a Lei n.º 46/2020 de 20 de agosto, ainda hoje não são reconhecidas as promessas nela inseridas, salvo as taxas moderadoras. Estes homens de luta, queixam-se da lentidão existente que se aproxima rapidamente a meio século. A culpa não foi dos militares da luta, mas sim dos políticos da época liderados pelo então Dr. Mário Soares;
- A continuidade do pagamento das portagens, que serviam no passado para acertar contas, hoje, são um roubo constante no bolso dos utilizadores por imperativos diversos. Apoiem quem deseja trabalhar para produzir e não para consumir, desgaste das viaturas em acessos nacionais por exemplo na Nacional 14 entre Vila Nova de Famalicão, Ribeirão, Trofa, etc.;
- O controlo absoluto das pessoas que vivem sem apoio carinhosos em lares, não têm o fundamental para serem felizes. As famílias infelizmente não têm possibilidade de o fazer e aqueles cidadãos, não merecer ser injustiçados no resto das suas vidas;
- Os subsídios sem critério, onde se instalam aqueles que beneficiam de apoios, sem controlo, incompreensivelmente criam um ambiente de ódio, sempre nefasto, aos olhos de quem os observam. Haja justiça e sabedoria de observação;
- A TAP que vagueia por céus distintos, os quais, permitem exigir preços para ricos e muito ricos, enquanto os pobres observam e sentem que a nossa “Transportadora de Bandeira” só vê o lucro e o restante que se lixe; Porquê uma viagem de Lisboa à Madeira custa 1.000,00 €, enquanto outra concorrente de Low-cost, apenas e só exige um pagamento de aproximadamente igual a 200,00 €. Onde está a seriedade, o respeito e a gratidão? Os portugueses principalmente e outros sentem-se revoltados e indignados;
- Os combatentes revoltados pela indiferença e marginalização da Lei n.º 46/2020 de 20 de Agosto de 2020, preocupados, relativamente ao suplemento anual, às reformas sem o tempo a dobrar, continuam a aguardar justiça e seriedade. Será que estão à espera que morra o último?
- Que País este, que acorda e adormece só a pensar, como adquirir fortuna à revelia de todos os progenitores considerados inteligentes e senhores do mundo económico, estes continuam a gravitar; haja justiça célere e severa para dizimar este novelo de oportunismo, impróprio para cardíacos e danoso para a humanidade;
- O porquê dos preços dos combustíveis, nomeadamente o gasóleo e gasolina não param de subir. Será que algo adicionante faz a diferença entre os preços portugueses e o resto do mundo? Haja respeito e seriedade perante todos que sobrevivem da utilização dos ditos combustíveis,…Vergonha!
- Será agora que o interior vai ser visto com olhos de ver? Serão implementadas medidas de coesão capazes de rejuvenescerem aqueles territórios, que também têm o direito de serem portugueses de primeira. Haja justiça, controlo e força de vencer.
Dito tudo isto, descarrego o peso que albergava às costas, provocado pelas diversas conversas havidas com os combatentes, homens carregados de memórias e sabedoria, que vão partindo sem terem conhecimento de ver um Portugal que, se diz politicamente sério, empreendedor, carinhoso, histórico, abrangente e fiel aos usos e costumes que no passado foram modelo e hoje, procuram apenas e só promessas. Terrível odisseia esta, mas tudo a continuar assim, cairá no abismo fatídico.
Disse,
José Ferreira dos Santos
Presidente da Liga de Combatentes (Núcleo de Ribeirão)
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