No rescaldo dos resultados das eleições legislativas, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, felicitou os dois deputados eleitos por Vila Nova de Famalicão para a Assembleia da República: Jorge Paulo Oliveira, pelo PSD, e Eduardo Oliveira, pelo PS.
“Estou muito disponível enquanto Presidente da Câmara, para colaborarmos em conjunto, por forma a que possamos trazer benefícios por via da sua eleição para o território de Famalicão e para os famalicenses”, começou por destacar.
Agradeceu ainda a quem esteve nas mesas de voto, pois “por via deles cumpriu-se o grande objetivo, que tudo corresse com normalidade”, refletindo que o número menor da abstenção “pode ser uma evidência de que as pessoas não tinham receio da organização que estava no terreno”.
Mário Passos salientou também que está disponível para colaborar com o Governo de Portugal agora formado e do outro lado, espera a mesma recetividade: “Eu quero é que o Governo colabore com Famalicão, esteja recetivo para falar com o Presidente de Câmara de Famalicão porque eu estou disponível para falar com este Governo ou com outro qualquer, por forma que consigamos ter aquilo que merecemos ter. Para que os famalicenses possam ser beneficiários, mas também todos os portugueses”.
São vários os défices pendentes no concelho e que têm sido reivindicados há muito tempo por parte do Município de Famalicão. O autarca municipal relembrou-os, e pediu ao Governo resposta para resolvê-los. Na área da saúde, destacou que é necessário um investimento nas instalações de saúde, referindo que os centros de saúde “estão num estado pouco recomendável e não cumprem as necessidades”. Na educação, salientou a necessidade de ser feito também um investimento nos edifícios das escolas secundárias para responder aos desafios atuais. No que toca às acessibilidades, os problemas estão sinalizados há muito tempo e continuam sem resposta: no caso, a construção de uma alternativa à Nacional 14 e o Nó da A7. Na pasta dos transportes, Mário Passos defendeu que as condições devem ser iguais para todos os cidadãos, comparando com as dos que habitam nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
“Espero que da parte do Governo haja este espírito muito positivo de colaboração, para que o território de Famalicão tenha aquilo que merece ter e para que possa ser melhor aproveitado. Para que a riqueza que criamos em Famalicão e que é redistribuída pelos portugueses ainda possa ser incrementada” lembrou o autarca famalicense.
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