O Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) avançou esta quinta-feira, através de comunicado, que “a seca meteorológica que se iniciou em todo o território em novembro de 2021, mantém-se e agravou-se à data de 25 de janeiro de 2022” no território continental.
“Verificou-se, em relação a dezembro, um aumento significativo da área e da intensidade da situação de seca, estando todo o território em seca, com 1% em seca fraca, 54% em seca moderada, 34% em seca severa e 11% em seca extrema”, pode ler-se no boletim.
O IPMA não prevê que haja chuva significativa até 3 de fevereiro e, por esta razão, considera que “será muito provável o agravamento da situação de seca meteorológica no final de fevereiro, em todo o território do continente”.
Refere que, para a situação de seca “diminuir significativamente ou mesmo cessar no mês de fevereiro, seria necessário que nas regiões do Norte e Centro ocorressem quantidades de precipitação superiores a 200/250 mm e na região Sul superiores a 150 mm, situação que somente ocorre em 20% dos anos”.
Comparando ao que se verificava no final de janeiro de 2005, o ano de pior seca das últimas duas décadas, atualmente, esta regista-se “ligeiramente inferior”. A contribuir para esta situação, todos os meses desde outubro passado têm sido “muito secos” e apenas choveu 45% da média de precipitação para o mesmo período entre 1971 e 2000.
Entre 01 e 25 de janeiro choveu um quarto do que essa média e o mês está a caminho de se tornar um dos “três janeiros mais secos dos últimos anos”.























Comentários sobre o post