O movimento ambientalista ‘Fridays for Future’ convocou para esta sexta-feira, 22 de outubro, uma nova greve climática estudantil. Vão acontecer cerca de 1.500 ações em vários pontos do mundo, incluindo protestos em nove localidades portuguesas: Alcácer do Sal, Algarve, Braga, Caldas da Rainha, Guimarães, Lisboa, Leiria, Porto e Santarém.
Com o objetivo de pressionar os decisores políticos a agir face às alterações climáticas, estudantes de todo o mundo voltaram a fazer greve às aulas, num movimento que começou em 2018 com a jovem ativista sueca Greta Thunberg.
A concentração em Lisboa começou cerca das 10h, na escola António Arroio, enquanto no Porto, os manifestantes se reúnem às 15h, na Avenida dos Aliados.
A organização que promove os protestos em Portugal, a Greve Climática Estudantil, culpa o “sistema sociopolítico atual, de exploração e opressão e baseado no mito de que é possível ter um crescimento económico infinito num planeta com recursos finitos”.
Em comunicado, o movimento defende que “não basta cortar emissões, é necessária uma abordagem sistémica e aos valores sociais contemporâneos, sendo necessário que esta crise seja tratada como um eixo central na política”.
Em 2018, a ativista Greta Thunberg impulsionou as greves estudantis ao faltar durante várias semanas às aulas para protestar contra a falta de ação climática em frente ao parlamento sueco, local onde regressa agora para a manifestação de hoje.
A última greve climática global realizou-se em 24 de setembro e juntou cerca de 800 mil pessoas em mais de 1.500 cidades, segundo o balanço do ‘Fridays for Future’.
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