Uma greve geral para os dias 22, 23 e 24 de novembro foi anunciada, esta quarta-feira, pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Esta decisão foi tomada depois de ser conhecida a proposta do Orçamento do Estado (OE), com os médicos a reivindicarem mais investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e melhores condições.
“A situação a que chegou o SNS e o nível a que estão ser sujeitos os médicos, em termos de condições de trabalho, é insustentável”, defendeu Noel Carrilho, presidente da Federação Nacional dos Médicos, em declarações transmitidas pelas televisões após uma cimeira da federação com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
O dirigente sindical salientou que as propostas do OE para os médicos se revelam “insuficientes”, pelo que ambas as estruturas vão “avançar com a marcação de uma greve geral de médicos”. No entanto sublinhou que seria preferível avançar com um “processo de negociação séria”.
“Se não dermos um grito de alerta, a situação irá piorar”, destacou o secretário-geral do SIM. Jorge Roque da Cunha apontou ainda que desde que a atual ministra da Saúde tomou posse, os sindicatos dos médicos “nunca foram recebidos”, apesar de terem feito vários pedidos. Vão avançar assim para uma greve no fim de novembro, tendo em vista pressionar negociações.
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