Ocorrendo, por estes dias, a instalação dos 36 órgãos autárquicos que os famalicenses escolheram nas eleições do passado dia 26 de setembro, o Secretariado da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Vila Nova de Famalicão saúda publicamente todos os autarcas eleitos para as 34 Assembleias de Freguesia, para a Assembleia Municipal e para a Câmara Municipal, desejando-lhes os maiores êxitos, no cumprimento do mandato que lhes foi confiado pelo voto popular.
1) A tomada de posse destes autarcas ocorre numa conjuntura particularmente exigente para todos os servidores públicos. Por um lado, o país está confrontado com a necessidade imperiosa de um grande esforço coletivo para retomar o caminho do crescimento económico e da redução do endividamento público, como decorre das orientações subjacentes à elaboração da proposta de Orçamento do Estado para 2022. Por outro, a pandemia ainda suscita incertezas e condiciona a vida de todos nós, apesar dos enormes avanços conseguidos com os altos índices de vacinação da população portuguesa. Na verdade, no nosso concelho a pandemia da Covid-19 deixou marcas profundas em muitas pessoas e famílias, assim como em instituições do Sector Social e empresas, que passam muitas dificuldades de ordem social e económica. Nesta hora, por isso, no nosso pensamento estão os milhares de famalicenses que, com o fim das moratórias bancárias, estão confrontados com as obrigações contraídas perante a banca e outras instituições de crédito para terem uma casa ou um carro para utilização familiar. Isto porque, como a recente campanha eleitoral nos permitiu confirmar, no contacto direto com as pessoas, são cada vez mais os agregadores familiares que em Vila Nova de Famalicão têm como maior dispêndio mensal a renda ao senhorio ou do crédito hipotecário ao banco. E quando o salário não chega para as rendas que o mercado imobiliário pede atualmente em Famalicão, a saída é partir para um território mais periférico ou mudar para outro concelho, com uma oferta consentânea com os salários praticados por cá. Mesmo assim, nesse quadro há a equacionar a deficitária rede de transportes públicos, cujo funcionamento não é compatível com os horários de um trabalhador de uma qualquer grande empresa do concelho.
De igual modo, instituições particulares de solidariedade social e empresas –particularmente, as micro e pequenas empresas do comércio tradicional – precisam de ter mais e mais robustas respostas do município para se recomporem das perdas e dificuldades provocadas pela pandemia. É de exigir uma Câmara Municipal que gere um orçamento superior a 136 milhões de euros formas de apoio mais decididas e pragmáticas a estas duas alavancas essenciais para a sustentabilidade social e económica do concelho.
2) Nesta hora, queremos felicitar, de uma forma solidária e muito especial, a eleição de Cláudia Araújo e de Bruno Cunha para a presidência das Juntas de Freguesia de Riba de Ave e de Vermoim, respetivamente, duas conquistas eleitorais de que todos os militantes socialistas de Famalicão se orgulham, assim como a reeleição do presidente da Junta de Freguesia do Louro, Manuel Silva, por números expressivos e que não deixam quaisquer dúvidas quanto à qualidade do trabalho desenvolvido nos últimos oito anos à frente da autarquia. Aos três, os nossos sinceros votos de um excelente e profícuo mandato.
A Cláudia Araújo, o Bruno Cunha e o Manuel Silva vão ter da Concelhia do PS Famalicão o respaldo político e institucional que a sua dedicação e compromisso com o serviço público justificam. Iremos acompanhar de perto o seu trabalho e articularemos com cada um estratégias e formas de atuação – nos órgãos autárquicos do município e noutras instâncias onde o PS Famalicão tem representação (como é o caso da Assembleia da
República) – que se traduzam em ganhos para a qualidade vida dos famalicenses de Riba de Ave, Vermoim e Louro.
3) Aliás, estamos em condições de assegurar proximidade, interação, formação e informação e um forte e permanente apoio a todos 128 autarcas eleitos nas listas do PS para as 36 autarquias do concelho: 111 para as 34 Assembleias de Freguesia (mais 14 mandatos do que em 2017), 13 para a Assembleia Municipal (mais três do que em 2017) e quatro para a Câmara Municipal (mais um do que em 2017).
Para ter crescido em número de votos (24.409 para a Câmara Municipal), em percentagem (32,16%, idem) e em mandatos (128, o equivalente a 34,79% do universo autárquico concelhio) relativamente a 2017, muito contribuiu o facto de o PS ter concorrido com candidaturas próprias a todos os 36 órgãos autárquicos do concelho (Assembleias de Freguesia e de Uniões de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal). Tal já não acontecia desde 1997, sendo que a média de idades dos quase 750 candidatos socialistas deste ano ficou abaixo dos 50 anos. Isto é: nestas autárquicas, o PS Famalicão renovou equipas como nunca tinha feito antes e lançou uma nova geração de quadros autárquicos, o que garante capacidade de recrutamento e a possibilidade de nos próximos anos afirmar uma alternativa política com intérpretes experientes e capazes de a executar.
4) Face aos resultados das eleições autárquicas no concelho, o PS se afirma-se como força política capaz de polarizar as energias, as inquietações, a participação cidadã e as propostas daqueles que, partilhando connosco dos princípios constitucionais e dos valores inalienáveis da Democracia, querem contribuir para uma gestão autárquica social e territorialmente mais inclusiva, mais atuante nas respostas às necessidades de saúde
dos famalicenses e do ambiente, mais presente no dia-a-dia do tecido associativo concelhio e das nossas empresas e mais transparente e equitativa a lidar com os cidadãos e as instituições.
A política continua a ser, para nós, o caminho certo para atingir um bem maior: a melhoria do nível geral da qualidade de vida dos famalicenses e a capacitação das pessoas e do território para vencerem os desafios das mudanças ditadas por fenómenos como a pandemia, a digitalização, as alterações climáticas ou novas exigências laborais, na certeza de que juntos, todos construímos o futuro.






















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