A concelhia do Partido Socialista de Vila Nova de Famalicão visitou os CHMA de Famalicão e concluiu que as obras da nova ala para doentes respiratórios não é só investimento da Câmara Municipal de Famalicão.
O Partido Socialista de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do Roteiro da Saúde “Por um Concelho com mais e melhor Saúde”, efetuou uma reunião de trabalho com o Conselho de Administração do CHMA – Centro Hospitalar do Médio Ave, tendo estado presentes o Presidente, Dr. António Barbosa, o Vogal, Dr. Luís Moniz e a Diretora Clínica, Dra. Maria de Fátima Figueiredo.
De acordo com a informação transmitida na reunião, o novo espaço que está a ser construído, destinado a doentes respiratórios, resulta de um investimento do Centro Hospitalar e do Município de Vila Nova de Famalicão.
De acordo com Eduardo Oliveira, “ficou claro que o investimento em causa é o resultado de um esforço conjunto do CHMA e da Câmara Municipal pelo que as afirmações do Senhor Presidente da Câmara Municipal, Dr. Paulo Cunha, ao indicar que a Câmara construiu a referida unidade, não correspondem à verdade”.
Eduardo Oliveira acrescenta ainda que, de acordo com a Administração do Centro Hospitalar, o investimento deverá rondar os 300 mil euros repartidos pelas duas entidades. Ou seja, para que a informação do Senhor Presidente da Câmara fosse correta, deveria ter sido dito que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão comparticipou com 150 mil euros, e não afirmar que “a Câmara Municipal está a construir um edifício de apoio no Centro Hospitalar que representa um investimento de 150.000″.
O PS Famalicão e os Famalicenses não aceitam que os seus representantes autárquicos, particularmente o seu Presidente, enveredem por campanhas de marketing político, intencionalmente enganadoras, e que desvirtuem a verdade da ação política. Os Famalicenses sabem bem analisar os atos políticos dos seus eleitos locais e não se deixam influenciar por informações tendencialmente falaciosas.
Por outro lado, afirmações do Dr. Paulo Cunha como “o Estado Português tem reduzido a sua capacidade de investimento em infraestruturas hospitalares” revelam uma ausência de memória política que em nada se coaduna com a posição de Presidente de Câmara.
Afirmar que “se não fossem as câmaras municipais os serviços públicos não teriam as condições que têm” e que “é de lamentar esta ausência do Estado Central” constituem desabafos pouco condizentes com a verdade.
É, talvez, uma forma aligeirada de fazer de conta que não foram ou não estão a ser implementadas políticas de descentralização que evidenciarão a importância crescente dos Municípios e Freguesias na gestão pública e que, admiravelmente, o Senhor Presidente da Câmara Municipal, Dr. Paulo Cunha decidiu não aceitar.
Os Famalicenses estão muito atentos à forma como os seus representantes autárquicos agem, nomeadamente no contexto desta pandemia, e os contributos que as suas ações representam para o seu bem-estar.
#ofuturosomostodos
#estamostodosconvocados
Comentários sobre o post