A taxa de abandono precoce da educação e formação registou, pelo quinto ano consecutivo, uma diminuição histórica. Em 2021 alcançou um “novo mínimo histórico” de 5,9% (5,3% no continente). Este indicador reduziu, assim, para menos de metade neste período de seis anos, de acordo com a informação anunciada esta quarta-feira, dia 9 de fevereiro, pelo Ministério da Educação, citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com a mesma fonte, em 2016, o abandono abrangia 14% dos jovens portugueses, e caiu, em 2020, para 8,9%, ficando pela primeira vez, abaixo da média europeia.
“Os dados agora disponibilizados reforçam, assim, a tendência descendente observada em Portugal, por contraponto a um cenário de quase estagnação na Europa”, pode ler-se no comunicado enviado pelo Ministério.
A nível europeu, a taxa de abandono escolar tem sido considerada o principal indicador do desempenho dos sistemas educativos, pois permite identificar a percentagem de jovens que não concluiu o ensino secundário, nem frequenta qualquer modalidade de educação e formação, destacou o ministério.
O abandono escolar precoce é monitorizado pelas autoridades estatísticas nacionais, mediante uma metodologia estabelecida pelo Eurostat para todo o continente.
Tendo em conta estes resultados, o Ministério da Educação saudou as comunidades educativas por um progresso que considerou histórico, destacando o esforço em garantir a escolaridade a todas as crianças e jovens.
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