“Para reformar e transformar Portugal, de forma a que o País seja capaz de criar riqueza para combater pobreza e desigualdades sociais” é o objetivo central do programa estratégico que Paulo Rangel apresentou no âmbito da visita realizada este sábado ao distrito de Braga para encontros com militantes do PSD.
Com casa cheia em sessões públicas realizadas em Braga, Famalicão e Vila Verde, a candidatura de Rangel à liderança do PSD – cujas eleições se realizam no próximo sábado – recebeu o apoio de autarcas e dirigentes políticos dos diferentes concelho do distrito, como o bracarense Ricardo Rio, mandatário distrital da candidatura e anfitrião da sessão que encerrou a jornada.
Paulo Rangel foi recebido em Famalicão pelo presidente da distrital do partido, Paulo Cunha, e pelo novo líder do município Mário Passos, tal como os companheiros Manuel Moreira (Amares), Peixoto Lima (Celorico), Benjamim Pereira (Esposende), Manuel Tibo (Terras de Bouro), António Cardoso (Vieira do Minho) e Júlia Fernandes (Vila Verde).
O eurodeputado José Manuel Fernandes assumiu também o apoio a Paulo Rangel, vincando as qualidades daquele que entende como “o melhor para ser líder do PSD e primeiro-ministro de Portugal, sem medo nem vergonha do partido e dos militantes, capaz de ouvir e encontrar a melhor solução, reconhecido na Europa, disponível e determinado a trabalhar por Portugal“.
Para Portugal “dar o salto”
Dirigindo-se aos militantes do partido, Paulo Rangel elencou algumas das medidas que defende para reformar o país e inverter a tendência de queda de Portugal entre os parceiros europeus, sendo já mais pobre do que países de Leste.
A transição digital e ambiental e o elevador social são pedras bailares do programa de governo, de forma a que “todos possam ter direito ao seu sonho de vida e a uma visão positiva sobre o futuro“.
Quer uma Justiça mais célere e eficiente: “Em relação ao resto da Europa, não gastamos menos dinheiro e temos mais juízes, Ministério Público e advogados. Ou seja, temos recursos humanos e financeiros, mas falta gestão” – denunciou. Os cidadãos, as famílias e as empresas agradecerão.
Paulo Rangel lamenta que 20 mil alunos estejam atualmente sem professor na escola pública. “Não se pode aceitar que faltem profissionais na educação e na saúde, quando este governo socialista contratou mais 60 mil funcionários públicos”, observa.
Acresce que Portugal perde em relação aos paceiros europeus em produtividade e competitividade. Mas – como salienta – os portugueses, “quando vão para o estrangeiro, são os melhores, ganham dinheiro e enriquecem os países de destino“.
Determinado a combater as novas pobrezas criadas pela governação socialista, Paulo Rangel prefere “um líder do PSD que se preocupe com um programa para o País desenvolver-se e dar o salto, em detrimento de um líder que passa a vida a fazer contas como é que há de fazer mais ou menos maioria com o Partido Socialista“.
E salvaguarda a importância de trabalhar em conjunto e permanente interação com a extraordinária rede de autarcas que o PSD tem no país.
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